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Rio Grande elege Conselho Tutelar na tarde de domingo
Por Daniela Dahrouge
Especial para o Diário e Fabio Berlinga
29/07/2006 | 07:48
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Rio Grande da Serra realiza neste domingo eleição para o Conselho Tutelar. A votação acontece na Emei Central, das 9h às 16h. Este ano, estão concorrendo às cinco vagas do conselho 14 candidatos, que buscam atuar em defesa dos direitos da criança e do adolescente na cidade. O mandato é de três anos e o salário de R$ 650, pago pela Prefeitura.

Para participar da votação – que não é obrigatória – o munícipe precisa levar título de eleitor e documento com foto. Segundo o presidente do Conselho de Direito da Criança e do Adolescente, André Martinez, a previsão é que duas mil pessoas compareçam à votação. “Divulgamos por meio de cartazes a eleição, além do convite que os próprios candidatos fazem para levantar votos”, afirma. Martinez lembra ainda que todos os concorrentes passaram por processo de capacitação para participar do pleito.

O eleitor votará manualmente no número de seu candidato, que poderá ser consultado no local da votação (rua José Maria Figueiredo, Centro). A apuração da eleição será realizada no mesmo dia da votação, na presença dos 14 candidatos. A posse do Conselho acontece no dia 11 de agosto.

Diadema – Outra candidata entrou com pedido de anulação da eleição para o Conselho Tutelar de Diadema. A assistente social Edna Rodrigues protocolou documento sexta-feira na comissão na comissão eleitoral do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) e no Ministério Público de Diadema reclamando de irregularidades na votação e apuração. Mesma alegação da candidata Elienai Santana, que enviou relatório semelhante à comissão na terça-feira. Ambas se dizem prejudicadas por cabos eleitorais que teriam induzido eleitores a votarem em seus candidatos.

O pleito foi disputado no domingo passado por 20 aspirantes ao cargo de conselheiro tutelar, com salário de aproximadamente R$ 2 mil. Os dez eleitos devem assumir no dia 1º de agosto e terão a obrigação de zelar pelo cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente na cidade.

O presidente do CMDCA, Jonathan Hannay, disse que não faz parte das atribuições da comissão anular eleições e sim do poder judiciário. “Não houve nada de errado durante a eleição. O que há são pessoas que acham que deveriam ser eleitas e não foram. Toda disputa é assim”, disse.

Um dos promotores que participaram da fiscalização da votação, João Marcos Costa, disse ao Diário que também não encontrou irregularidades no pleito. De qualquer forma, a autora do primeiro pedido de anulação promete entrar na Justiça para obter um mandado de segurança cancelando a eleição.




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