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Governo molda coligações para manter hegemonia na Câmara

Prefeito de Diadema começa disuctir chapa proporcional com aliados

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
14/05/2012 | 07:15
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Com o fim das discussões sobre a vice na reeleição do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), siglas de apoio ao petista iniciam as costuras das coligações proporcionais na chapa de candidatos a vereador para manter a hegemonia da ala governista na Câmara no ano que vem.

Atualmente, Reali tem ampla base situacionista na Casa: dos 17 vereadores, somente Lauro Michels (PV), Márcio Paschoal Giudicio, o Márcio da Farmácia (PV), Milton Capel (PV) e José Francisco Dourado (PSDB) se posicionam contrários à gestão petista - embora os quatro constantemente votem a favor em projetos do Executivo.

A partir de 2013, serão 21 vereadores eleitos. Por isso, aumentaram também as vagas de candidatos em coligações proporcionais. Se a legenda entrar na corrida eleitoral para a vereança sozinha, poderá lançar 32 nomes à Câmara. Coligado, o número salta para 42 candidatos.

Algumas parcerias proporcionais estão praticamente fechadas. O PPS, do vereador João Pedro Merenda, vai unir forças com o PRTB. O PRB, ligado à Igreja Universal, deve sair ao lado do PMDB, dos vereadores Edmilson Cruz (ex-PRB) e Cida Ferreira.

O PDT, que aposta no retorno do médico Ricardo Yoshio à Câmara, está sendo pressionado pela alta cúpula do governo para firmar coligação com o recém-fundado PPL e salvar a vereadora Marion Magali de Oliveira, que saiu do PTB. O nanico PPL não conseguiu se organizar a tempo de entrar com força no pleito, pois recebeu homologação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) poucos dias antes de expirar o prazo de filiações de postulantes a cargos públicos neste ano.

PR e PSB ainda correm atrás de parceiros para a eleição. O PR se aproximou do PPS, mas o acordo não saiu. Já o PSB tenta recuperar o tempo perdido na luta para manter a vice na chapa governista - Gilson Menezes (PSB) só foi definido na semana passada. Por conta disso, deixou os debates de coligação em segundo plano. Os socialistas flertaram com o PRB, porém as conversas não avançaram.

Outras uniões estavam sendo estruturadas antes de a frente de siglas nanicas - composta por PSDC, PSL, PSD, PSC e PHS - informarem que deverão caminhar ao lado da candidatura de Michels à Prefeitura de Diadema. Hoje deve haver reunião para moldar as coligações pendentes.

 

FRENTE DESFEITA

O PSL, que integrava a frente de siglas nanicas que lançaria o médico Paulo Milanesi (PSL) a prefeito, desistiu do projeto próprio. Milanesi afirmou que o bloco perdeu sustentabilidade política. "Cada um vai ficar livre para fazer o que bem entender", disse.

O PSL vai retomar as negociações com o PT, mas não fechará as portas para o PV, segundo Milanesi. A sigla é cotada para fazer coligação proporcional na chapa de vereadores com o PT.




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