Uma mulher israelense morreu e pelo menos 20 pessoas ficaram feridas, cinco delas em estado grave, neste domingo num atentado a bomba perto de um ponto de ônibus de Tel Aviv. O ataque é o primeiro cometido nos últimos quatro meses em Israel e foi reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, um grupo armado ligado ao Fatah do líder palestino Yasser Arafat.

O atentado foi cometido "como resposta aos crimes de Israel em Nablus (Cisjordânia) e na Faixa de Gaza", onde o exército israelense realizou recentemente violentas operações, afirmou um interlocutor que disse ser das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa .

A polícia examinava o local do atentado com cachorros adestrados a procura de outros explosivos. Um helicóptero sobrevoava o setor, que foi fechado ao tráfego, para tentar localizar os autores do ataque.

O último atentado cometido em Israel ocorreu em 14 de março deste ano, quando dez civis e dois terroristas, morreram num duplo ataque suicida no porto de Ashdod, ao sul de Tel Aviv. A ação foi reivindicada conjuntamente pelo Hamas e as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa.

O atentado deste domingo aconteceu dois dias depois de a Corte Internacional de Justiça de Haia ter determinado ilegal a construção do muro de separação que Israel constrói na Cisjordânia.