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Estado retruca Reali, que cobrou investimento de Alckmin na Saúde
Por Raphael Rocha
Do Diário do grande ABC
04/09/2012 | 06:23
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O governo do Estado rebateu as críticas do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), que, no domingo, cobrou abertura total do Hospital Estadual Serraria e afirmou que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) não destinou recursos para custear a Saúde do município.

Em nota, a administração estadual disse que Reali "está no mínimo equivocado em relação aos investimentos realizados pelo governo do Estado na Saúde da cidade". "Ele deveria saber que a maior parte dos investimentos da Secretaria de Estado da Saúde no município, assim como acontece nos demais municípios habilitados na gestão plena do SUS (Sistema Único de Saúde), se dá por meio de repasse direto para as unidades estaduais de Saúde, próprias ou contratadas."

A Secretaria de Saúde informou que, em 2011, repassou R$ 1,2 milhão para o Hospital Serraria para reforma e compra de equipamentos. Afirmou que destinou "R$ 2,6 milhões para a compra de equipamento de ressonância magnética e reforma da sala que deve abrigar o aparelho, assim como o investimento anual de mais R$ 3,6 milhões para o custeio da máquina."

A gestão Alckmin ressaltou ainda auxílio de R$ 360 mil pelo programa Qualis UBS (Unidade Básica de Saúde), repasse de R$ 550 mil para reforma do Hospital Municipal, no bairro Piraporinha, e da UBS Promissão, além de reserva de R$ 860 mil para aquisição de equipamentos médicos e reestruturação da UBS Casa Grande. O governo do Estado também destacou investimentos feitos no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Santo André e no Hospital Lacan, em São Bernardo, que, na avaliação do Executivo estadual, servem de referência para a população de Diadema.

No Orçamento de 2012, avaliado em R$ 841,2 milhões, a Prefeitura de Diadema prevê gastar R$ 252,5 milhões com a Secretaria de Saúde. No domingo, Reali disse que o governo federal auxiliava com repasse direto de R$ 70 milhões.




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