Setecidades Titulo Mauá
Buracos engolem
ruas do Jardim Ipê

Asfalto abriu em diversos pontos, o que causa apreensão nos
motoristas; a situação é grave na Estrada da Adutora Rio Claro

Por Drielly Gaspar
Especial para o Diário
21/01/2013 | 07:00
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O Jardim Ipê, em Mauá, pede socorro. Buracos tomaram ruas do bairro, causando apreensão em motoristas e pedestres que circulam pelo bairro.

Na ocorrência mais grave, uma cratera engoliu as pistas da Estrada da Adutora Rio Claro, altura do número 1.800. A via foi bloqueada pela Prefeitura, mas a medida não garante a segurança dos vizinhos.

"Havia quatro bocas de lobo e, um dia, com uma chuva forte, elas afundaram e abriram esse buraco enorme. Já faz um mês que estamos nessa situação", conta a dona de casa Neide Lago Portugal, 42.

Os moradores dizem que a Prefeitura foi até o local e impediu o trânsito na rua com cavaletes e rede de proteção. Mas, mesmo assim, os motoristas se arriscam e passam rente ao buraco. "Eles saem do carro, tiram o cavalete e seguem. Acredito que farão isso até um carro cair ali", afirma a dona de casa Jandira Rodrigues do Nascimento, 45.

Para não correr riscos, a alternativa é desviar pelas ruas do bairro e, em seguida, retornar à estrada. É o que faz o caminhão de coleta de lixo, por exemplo.

A preocupação da vizinhança é grande, já que, com as chuvas frequentes de verão, o asfalto cede e continua desabando. "A parte de baixo da minha calçada está oca. Não tem mais terra ali porque a água da chuva já levou tudo. Logo logo cai o asfalto, a minha casa e todo mundo dentro desse buraco", teme Neide.

A dona de casa Maria de Lourdes do Nascimento, 75, mora no local há 50 anos e nunca viu problema assim demorar tanto para ser resolvido. "Acho que vou morrer sem arrumarem esse buraco", brinca.

O trajeto dos ônibus municipais que atendem ao bairro também é prejudicado. No encontro das ruas Pau Brasil e Jacarandá, também no Jardim Ipê, outro buraco atrapalha a passagem. De acordo com os moradores, basta chover para que os buracos aumentem e sejam cobertos de água. "A gente não consegue enxergar o buraco de tão cheio que ele fica. Parece poça d'água e os carros passam com tudo", afirma o comerciante Geraldo Araújo, 63. Ele conta que, no fim de dezembro, funcionários da Prefeitura foram até o local e colocaram cavaletes em cima do buraco, e não retornaram mais. O problema também existe na Rua Pinho, travessa da Rua Pau Brasil. A preocupação, nesse caso, vai além dos carros. Com muitas crianças morando na região, as mães contam que têm medo que seus filhos se machuquem.

A Prefeitura de Mauá informou que as vias citadas passarão por manutenção e são consideradas prioridade. As intervenções estão incluídas no cronograma de obras do primeiro semestre.

 




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