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Psoríase

A psoríase é uma doença crônica da pele recorrente e inflamatória que apresenta formações escamosas

Leo Kahn
02/10/2008 | 00:00
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A psoríase é uma doença crônica da pele recorrente e inflamatória que apresenta formações escamosas prateadas e placas de diversos tamanhos.

Pode se manifestar logo após o nascimento ou tardiamente no idoso, é mais comum entre a segunda e a quarta décadas da vida. Não é contagiosa, mas a causa ainda é desconhecida, 15% dos casos podem aparecer ainda na infância.

Atinge igualmente homens e mulheres, afeta entre 2% a 4% da população branca; as pessoas de etnia negra são menos afetadas. No total acomete 190 milhões de pessoas em todo o mundo.

Fatores emocionais são freqüentemente relacionados com o seu surgimento ou sua piora, provavelmente atuando como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Cerca de 30% das pessoas que têm psoríase apresentam história de familiares também acometidos.

Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões róseas ou avermelhadas, recobertas de escamas secas e esbranquiçadas, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.

O diagnóstico da psoríase é geralmente clínico, que revelará um quadro bem característico, mas pode ser confirmado por uma biópsia.

TIPOS
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:

Vulgar: lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;

Invertida: lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;

Gutata: pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços, coxas e ocorrem com maior freqüência em crianças e adultos jovens;

Eritrodérmica: lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;

Ungueal: surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas das mãos;

Artropática: em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.

Postulosa: aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;

Palmo-plantar: as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.

DICAS:
Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico. Ninguém pega psoríase pelo ar, piscina, toalhas, no ato sexual ou ao manter qualquer outra forma de contato com a pele. Por isso, é importante que as pessoas não tenham nenhum tipo de preconceito ao relacionar-se com um portador de psoríase.
As lesões de psoríase são geralmente assintomáticas, mas pode haver coceira discreta.

Uma vida saudável, evitando-se o estresse vai colaborar para a melhora. A exposição solar moderada é de grande ajuda e manter a pele bem hidratada também auxilia o tratamento.

Não existe uma forma de se acabar definitivamente com a psoríase, mas é possível se conseguir a remissão total da doença, obtendo-se a cura clínica.

Se você apresenta a doença, lembre-se: não há motivo para constrangimentos.

Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a possibilidade de desenvolver lesões.

Evite a ingestão de bebidas alcoólicas.

Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem um papel importante no aparecimento das lesões.

Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações.

Psoríase não tem cura, tem tratamento, não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.

Apanhar sol costuma contribuir para eliminar as placas nas grandes superfícies do corpo. A exposição aos raios ultravioleta, sob controle médico, também constitui outra terapia freqüente.

Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico.

Dia 29 de outubro é o Dia Nacional de Combate à Psoríase.




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