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PM mobiliza 2.500 homens na região para referendo
Sergio Kapustan
Do Diário do Grande ABC
23/10/2005 | 07:24
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A 'Operação Referendo' da Polícia Militar, que tem atribuição constitucional de garantir a lei e a ordem, mobiliza 2.500 homens, entre praças e oficiais, no Grande ABC. A operação começou sábado e só termina ao fim da apuração, neste domingo à noite, segundo informação do major José Quesada Farina, responsável pelo Setor de Assuntos Civis do Comando da PM da região.

Quesada acredita que o referendo deve se desenvolver de forma tranqüila. Para ele, por se tratar de uma disputa de idéias (pelo 'sim' e pelo 'não'), e não de partidos e candidatos, a tendência é de clima amistoso nas ruas e nos locais de votação. "Como não existe aquela disputa acirrada normal de campanha política, tudo indica que haverá tranqüilidade", afirma o major.

O oficial da PM observa, no entanto, que eventuais irregularidades, principalmente a boca-de-urna, não será tolerada. "A boca-de-urna é proibida em qualquer situação eleitoral", completa Quesada. Sobre a venda de bebida alcoólica, a regra é a mesma da eleição de 2004: está liberada. O que não será tolerado é a pessoa comparecer ao local de votação em estado de embriaguez. Casos polêmicos, conforme Quesada, serão comunicados pela PM ao juiz eleitoral. "A PM não decidirá de forma unilateral; vai trabalhar sob consulta", garante.

Além da PM, Completam o esquema de segurança as guardas civis de seis cidades da região (Rio Grande da Serra é a única cidade que não tem corporação). Em São Bernardo, por exemplo, a Guarda Civil Metropolitana vai disponibilizar 40 viaturas, entre carros e motos, e um efetivo de 120 homens.

O esquema de segurança envolve também o 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Grande ABC. Segundo a corporação, 240 homens estarão de prontidão para atender os chamados da população durante a realização da consulta.




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