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‘Cabe à Justiça decidir’, afirma Oswaldo Dias sobre Valdirene
Fabrício Calado Moreira
Do Diário do Grande ABC
21/10/2005 | 08:46
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"Cabe à Justiça decidir se Valdirene Dardin é inocente." A frase é do ex-prefeito de Mauá Oswaldo Dias (PT), que depôs quinta-feira como testemunha de defesa da ex-secretária municipal de Finanças, acusada de sacar R$ 230 mil de conta da Prefeitura entre 2003 e 2004. Ele falou por menos de meia hora.

Além do petista, depuseram também o ex-secretário de Assuntos Jurídicos, Cidadania e Segurança Comunitária de Mauá Antônio Pedro Lovato e o ex-subcomandante da Guarda Civil Municipal Bachir Ahmad Sati. Outra testemunha, Sérgio Trani, não foi. A pedido da defesa de Valdirene, o juiz da 6ª Vara do município, Dirceu Brisolla Geraldini, enviou carta à Justiça de Suzano, onde Trani ocupa a pasta de Planejamento, para que o secretário seja ouvido naquela comarca. A resposta deve vir em 30 dias.

Para a promotora do Ministério Público de Mauá Adriana Ribeiro Soares de Morais, que investigou o caso, o depoimento das testemunhas não ajudou muito a defesa de Valdirene. "Dias disse que o governo dele era descentralizado, e tomou conhecimento dos saques de R$ 230 mil pela imprensa", contou.

A ex-secretária chegou abalada à audiência desta quinta-feira. Segundo o relato de uma fonte que esteve na sala e acompanhou os depoimentos das testemunhas, Valdirene ficou abalada quando, ao fim da audiência, seus advogados não pediram a revogação de sua prisão preventiva, decretada em 19 de setembro último.




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