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Começa a negociação de palanque
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03/10/2006 | 00:26
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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) ajudarão alguns candidatos nos Estados que têm segundo turno e serão ajudados por eles.  O tucano tem maior número de palanques naturais: Yeda Crusius (PSDB), no Rio Grande do Sul; Luiz Henrique da Silveira (PMDB), em Santa Catarina; Cássio Cunha Lima (PSDB), na Paraíba; Mendonça Filho (PFL), em Pernambuco; Alcides Rodrigues (PP), em Goiás; Almir Gabriel (PSDB), no Pará; e Garibaldi Alves (PMDB), no Rio Grande do Norte.

Lula estará presente nos palanques de Olívio Dutra (PT), no Rio Grande do Sul; Ana Júlia Carepa (PT), no Pará; Eduardo Campos (PSB), em Pernambuco; Vilma Maia (PSB), no Rio Grande do Norte; Maguito Vilela (PMDB), em Goiás. Se quiser apoiar alguém em Santa Catarina, Lula terá de optar por Esperidião Amin (PP), arqui-rival histórico do PT.

Além dos palanques naturais, Alckmin ainda não tem definições em três Estados – Paraná, Rio de Janeiro e Maranhão. No Rio, a tendência natural seria pelo apoio a Denise Frossard (PPS), que o apoiou no primeiro turno.

No Paraná e no Maranhão a situação é mais complicada ainda: o PDT nacional deverá apoiar Alckmin, mas cobrará, em troca, o apoio dele a Osmar Dias (PR) e Jackson Lago (MA), que foram para o segundo turno. Se apoiar Dias, Alckmin obrigará Requião a um alinhamento com Lula que não aconteceu no primeiro turno.

No Maranhão acontece uma situação semelhante. A tendência óbvia do tucano seria apoiar Jackson Lago, mas antes Alckmin vai consultar o PFL, partido de Roseana Sarney, que demonstra clara simpatia pela candidatura de Lula, aliado de seu pai, o senador José Sarney.

Enquanto isso Lula já avançou sobre Sérgio Cabral Filho no Rio de Janeiro e Roberto Requião, no Paraná. O petista também deverá tentar aliança com Roseana Sarney, que não gosta do PSDB desde a invasão da empresa Lunus, onde foram feitas fotos de dinheiro vivo que, supostamente, seria empregado em sua campanha daquele ano.

O presidente também terá bases de decolagem nos campeões de voto do PT para os governos estaduais. O mais promissor é Jaques Wagner (PT), governador eleito da Bahia, que derrotou o carlista Paulo Souto (PFL). Em situação semelhante – embora sejam de Estados medianos – estão os governadores Marcelo Déda (PT-SE) e Wellington Dias (PT-PI). Ademais, tem o aliado Cid Gomes (PSB-CE), que ganhou no primeiro turno o governo do Ceará.




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