"O Departamento de Estado suspendeu a autorizaçao de consulta de documentos confidenciais de Martin Indyk, embaixador em Israel, à espera do final da investigaçao por supostas violaçoes às regras de segurança do Departamento de Estado", declarou o porta-voz do Departamento de Estado Richard Boucher, citado pelo New York Times.
Segundo o Washington Post deste sábado, além do afastamento, o departamento de Estado determinou que Indyk, de 49 anos, seja escoltado quando entrar no prédio do Departamento de Estado em Washington.
Segundo a imprensa, Indyk é o mais alto funcionário norte-americano já acusado desse tipo de infraçao. Funcionários em Washington assinalaram também que esta é a primeira vez que o Departamento de Estado suspende esta autorizaçao de um de seus embaixadores.
No entanto, funcionários do Departamento de Estado esclareceram que nao há provas de espionagem, nem razoes para pensar que informaçoes sigilosas foram reveladas.
As supostas violaçoes estao relacionadas com ``um tratamento desordenado das informaçoes confidenciais' durante um longo período.
De acordo com a CNN, a secretária de Estado Madeleine Albright falou nesta sexta-feira com o primeiro-ministro israelense Ehud Barak para notificar sua decisao de revogar as credenciais de Indyk.
Na ausência de Indyk, o número dois da embaixada, Paul Simons, passa a ser o principal responsável americano em Israel.
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