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IPT oferece o projeto Prumo a empresários do Grande ABC
Niceia de Freitas
Do Diário do Grande ABC
04/03/2005 | 14:40
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Oferecer suporte tecnológico às micro e pequenas empresas do setores de plástico, madeira, móveis, borracha e tratamento de superfície. Essa é a proposta que o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) apresentará aos empresários do Grande ABC dentro do projeto Prumo (Projeto Unidades Móveis) no dia 11 de março, durante um café da manhã, na Prefeitura de Santo André.

O principal objetivo do projeto é tornar as empresas mais competitivas e adaptadas ao nível tecnológico exigido pelo mercado. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura de Santo André, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento e Turismo do Estado de São Paulo.

As unidades móveis são veículos adaptados com equipamentos de laboratório onde engenheiros e técnicos do IPT fazem propostas de soluções para os problemas detectados pelos testes e ensaios realizados em cada empresa.

O primeiro atendimento é gratuito, bancado pelo Sebrae, que paga R$ 2 mil e pela secretaria estadual, que arca com R$ 600. Na segunda avaliação, o empresário entra com uma contrapartida de R$ 600. “O IPT quer mostrar para as empresas que investir em tecnologia é tarefa fundamental em uma economia globalizada. As empresas têm de ter acesso a tecnologias e processos produtivos eficientes para gerar produtos que possam competir tanto no mercado interno quanto no externo. No atual estágio da economia brasileira há necessidade de substituir produtos importados por similares nacionais, por isso, o aprimoramento tecnológico passa a ter importância ainda maior”, explica Mari Tomita Katayama, coordenadora de projetos especiais do IPT.

Segundo ela, as empresas atendidas têm alcançado melhor produtividade, qualidade do produto final, diminuição do índice de refugos e retrabalhos e diminuição de reclamação de clientes.”Queremos que o Prumo passe a ser uma ferramenta de apoio e desenvolvimento de produtos para as empresas”, acrescenta Mari Tomita.

O diretor de Desenvolvimento Econômico e Fomento ao Comércio da Prefeitura, David Gomes de Souza, diz que as pequenas empresas têm dificuldades para adequar o produto à exigência do mercado porque não têm recursos para investir em tecnologia e desenvolvimento.



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