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Brasília: 58 anos

No sábado, capital do País faz aniversário com fomento ao turismo urbano, de aventura e também rural

Por Marcela Munhoz
19/04/2018 | 07:00
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Divulgação/SeturDF


 Parte de boa trilha sonora ao fazer referência a Brasília é a música Faroeste Caboclo, da Legião Urbana. O trecho ‘Dizia ele/Estou indo para Brasília/Nesse País melhor lugar’ não há martela na cabeça mesmo. Isso para dizer que a capital federal do Brasil não só é berçário de grandes músicos, como também serve de inspiração para muita gente. E não se trata apenas do cenário político da cidade. Aliás, esta é uma ligação (Brasília-política) que a Secretaria de Turismo vem trabalhando para ser desfeita. Não que os principais pontos onde trabalham os governantes não devem ser visitados. Pelo contrário. Mas há mais a se ver.

“Lançamos há dois anos plano de turismo criativo para desenvolver ações e produtos que descolassem a ideia de que a cidade só respira política, que é só a Esplanada dos Ministérios (onde ficam 17 prédios abrigando os diversos ministérios, Itamaraty, Congresso Nacional, Palácio do Planalto) e pronto”, explica Caetana Franarin, subsecretária de Produtos e Políticas de Turismo. Em outubro de 2017, por exemplo, Brasília – que também é Patrimônio Cultural da Humanidade – recebeu o título de cidade criativa de design da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). No Brasil, só Curitiba ostenta a atribuição.

Para ver os tais monumentos, Caetana adianta que está para ser lançado mapa para os turistas que desejam fazer walking ou bike tour. “A pessoa vai até os pontos de atendimento ou hospedagem e pode fazer as rotas seguindo o guia”, explica. Ou seja, visitar a pé ou com bicicleta é a melhor forma de sentir Brasília. E mais: a maioria dos lugares tem entrada gratuita.

Como foi projetada, ganhou obras interessantes de vários artistas, como Oscar Niemeyer (1907-2012). Coloque no roteiro visita à Catedral Metropolitana, uma das mais lindas do mundo, e o primeiro monumento a ser projetado por ele aos brasilienses. Trata-se de estrutura hiperboloide construída a partir de 16 colunas de concreto, pesando 90 toneladas cada. Seus vitrais são da artista plástica Marianne Peretti e ela é dedicada a Nossa Senhora Aparecida. É aberta às segundas (8h às 17h), terças e sextas (10h30 às 17h) e os outros dias (8h às 10h30).

O Memorial JK, idealizado como museu e inaugurado em setembro de 1981, dois anos após a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, fica no Eixo Monumental. O Museu Histórico de Brasília, também de Niemeyer, é o mais antigo. No seu interior, há painel com fotos alusivas à época da construção e vitrine guarda fatos marcantes do período. Ambos abrem de terça a domingo, das 9h às 18h.

Não deixe de ir ao Complexo da Torre de TV, com 230 metros de altura. Possui mirante panorâmico a 75 metros do solo, com capacidade para 150 pessoas, de onde se tem uma vista de 360 graus da cidade. Além disso, o local conta com cafés, fonte luminosa e a famosa feira de artesanato (abre de quinta a domingo, das 9h às 18h). Dizem que Brasília tem pôr do sol inesquecível. Reserve um fim de tarde para ver o fenômeno da natureza da Ponte Juscelino Kubitschek, com travessia total de 1.200 m. O monumento liga os lagos Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central da Capital.

Natureza e cidades próximas também atraem os turistas
Dá para fazer turismo de aventura e observação em Brasília. A cidade oferece vários parques, como o Nacional – onde vão acontecer as principais atrações da agenda de aniversário –, e também cachoeiras. Visite a Chapada Imperial, santuário ecológico a 50 quilômetros da cidade. Também é possível se preparar para conhecer endereços próximos da Capital, como Planaltina, com seus monumentos históricos, Brazlândia, conhecida por festivais gastronômicos, além de Ceilândia e Taguatinga, próprias para compras.

Por ter muitas conexões aéreas, Brasília pode ser boa opção para quem vai fazer escala – já que o aeroporto fica a apenas 20 minutos do Centro. A recomendação é ficar lá, no mínimo, quatro dias. Assim é possível conhecer os bares, restaurantes e todas as atrações noturnas da Capital. “Hoje temos festas inusitadas e em todos os lugares da cidade, como dentro das passagens subterrâneas”, aponta Caetana Franarin, subsecretária de Produtos e Políticas de Turismo.




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