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Depoimento de advogado cria expectativa sobre Máfia do Apito
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16/10/2005 | 08:29
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A Polícia Federal (PF), com a ajuda do Gaeco, pretende definir esta semana qual o papel de cada um dos envolvidos na Máfia do Apito. O depoimento mais importante ocorrerá terça-feira, às 14h, com o interrogatório do advogado de Piracicaba Daniel Gimenes, suposto sócio do empresário Nagib Fayad. Será ouvido pela primeira vez e pode ter prisão provisória decretada.

Preliminarmente, Daniel se enquadraria nos quatro crimes (falsidade ideológica, estelionato, crime contra economia popular e formação de quadrilha) de que também são acusados Fayad, o mesário Vanderlei Pololi e os ex-árbitros Edilson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon. Dos quatro últimos, apenas Pololi se recusou a confessar participação.

O advogado de Daniel Gimenes, José Silvestre, tentou obter habeas-corpus preventivo para seu cliente, mas a juíza do Fórum de Jacareí, onde foi aberto o processo, Antônia Brasilina Farah, negou o pedido. “Temos certeza do envolvimento do Daniel. Só precisamos definir o papel dele e de outras pessoas na quadrilha”, disse o promotor do Gaeco, Roberto Porto.

Na segunda, irá à Superintendência da PF o ex-árbitro João Paulo Araújo, que chegou a ser convidado para integrar um esquema similar há cinco meses. De quarta a sexta-feira serão ouvidos os juízes Paulo César de Oliveira e Sálvio Spínola, os auxiliares Válter José dos Reis e Ana Paula de Oliveira e os ex-juízes Emídio Marques Mesquita e Arthur Alves Júnior, que foram citados no inquérito e serão ouvidos como testemunhas.




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