Poucas discussões, duração de pouco mais de uma hora e ausência do presidente Paulo Bottura (Pros). A sessão de ontem da Câmara de São Caetano foi rápida e o principal assunto não foi nenhum novo projeto: voltou à pauta o texto que permite a instalação de postos de gasolina próximos a escolas municipais e hospitais – exceção feita apenas a unidades vizinhas dos estabelecimentos.

A proposta é de autoria do governo de Paulo Pinheiro (PMDB) e tramita na Casa há quase um ano, sem, entretanto, ter desfecho próximo.

Ontem, os parlamentares tornaram a tratar do assunto, que está parado na Comissão de Constituição e Justiça no Legislativo. O argumento utilizado pelo vereador Fábio Soares (PSD) é a falta de parecer técnico. “Estamos falando de vidas de crianças e dos nossos munícipes. Queremos uma informação técnica da agência do petróleo para saber se realmente existe algum risco para as crianças e qual a distância mínima que eles estabelecem.”

Pio Mielo (PT) comentou que o projeto vai gerar desenvolvimento. “São Caetano tem 15 quilômetros quadrados e temos escassez de áreas úteis. Temos, inclusive, alguns postos que estão em funcionamento e precisam dessa adequação da lei.”