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Acidente provoca a morte de seis na Índio Tibiriçá
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
22/02/2004 | 22:43
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  Seis pessoas que ocupavam um Fusca morreram em um acidente com um ônibus da Viação Ribeirão Pires, ocorrido às 19h20 de sábado no Km 43,2 da rodovia Índio Tibiriçá. Entre as vítimas está um casal de adolescentes e quatro adultos.

Outras sete pessoas – que viajavam no ônibus – ficaram feridas levemente e foram socorridas nos hospitais São Lucas e Ribeirão Pires, medicadas e liberadas. Os ocupantes do carro voltavam de uma festa em um pesqueiro da região, que ainda não identificado pela Polícia Civil.

Para a polícia, o mecânico Osmar Maciel de Santiago Silva, 31 anos, ou o industriário Claudício Oliveira do Nascimento, 28, dirigia o Fusca no momento do acidente. Como o veículo se transformou em uma massa de ferros retorcidos e o carro era ocupado por seis pessoas, a perícia não conseguiu determinar o condutor do Fusca.

Na frente, com os dois, sentada no colo de um deles, estava a dona de casa Sônia da Silva Gonçalves, 23 anos. No banco de trás do Fusca estavam a adolescente Claudinete Maria da Conceição, 15 anos, Rosineide Rodrigues da Silva, 35, e seu filho, Reinaldo Silva de Castro, 13. Segundo a perícia da polícia, todos morreram no momento do choque.

O acidente aconteceu quando o Fusca seguia sentido São Bernardo/Ribeirão Pires. Segundo testemunhas, um dos faróis do veículo estava apagado, o que poderia ter prejudicado a visibilidade tanto do motorista do ônibus quanto do condutor do Fusca.

De acordo com relatos de passageiros do ônibus à polícia, o motorista do Fusca perdeu o controle e invadiu parte da pista contrária no momento em que o ônibus passava pelo local. O motorista do coletivo, Nildo Franco, 42 anos, tentou desviar para o acostamento, mas não conseguiu evitar o choque.

Não há confirmação, mas a polícia acredita que o motivo para o acidente possa estar ligado à embriaguês. “Um forte cheiro de álcool exalava no local do acidente. Não era de combustível, mas de bebida mesmo”, disse um dos policiais que chegaram na rodovia para prestar socorro às vítimas. “Isso só poderá ser confirmado em um exame de dosagem alcoólica”, explicou o delegado plantonista de Ribeirão Pires, Fábio Martelli.

Duplicação – A rodovia é considerada uma das mais perigosas do país. Há um projeto, de 1997, para melhoria e duplicação da estrada. Para isso, foi fechado um acordo entre as prefeituras do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e o governo do Estado para a liberação de R$ 32 milhões para a obra, confirmada em março do ano passado pelo governador Geraldo Alckmin, mas até agora nada foi feito.




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