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Kung Fu Panda 2
vai à origem
Por Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
10/06/2011 | 07:05
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Há quem diga que em poucos momentos uma sequência foi capaz de superar a história original. Os roteiristas trabalham com o objetivo de levar ao público uma obra que mantenha o ritmo do título anterior de sucesso e buscam acrescentar elementos para deixá-lo diferente. As mentes por trás de 'Kung Fu Panda 2' podem ficar tranquilas: conseguiram se manter à altura do primeiro e subiram um nível de diversão. A engraçada e filosófica animação chega hoje aos cinemas em cópias convencionais e em versão em 3D.

A história traz novamente o atrapalhado e carismático urso panda Po e sua fascinação pelo universo da lendária arte marcial chinesa. Mas ao invés das apostas ficarem somente em torno das piadas sobre o estereótipo do protagonista, o que se acompanha na tela é o desenvolvimento do personagem em sua parte sentimental que parece esquecida pelo restante de seus amigos.

O longa-metragem segue acompanhando Po e agora traz seu cotidiano como o Dragão Guerreiro. Ao lado de seus ídolos dos Cinco Furiosos e do impagável mestre Shifu, ele já enfrentou diversos inimigos e viveu grandes aventuras. Nas horas vagas, ele é o centro da atenção de todos, uma vez que uma de suas habilidades é colocar 40 bolinhos na boca de uma só vez.

Enquanto isso, o público conhece a história do pavão Shen, descendente de uma família de monarcas que busca a aprovação dos pais, mas para isso, se utiliza de expedientes terríveis. Após muitos anos, começa a colocar em prática plano em que deseja tomar para si a China e acabar com o kung fu com uma poderosa arma.

No segundo filme, a personalidade de Po ganha nuances. A diretora Jennifer Yuh mostra ter sensibilidade ao levar os espectadores a um assunto delicado da trajetória do protagonista: sua vida antes de conhecer seu ‘pai'. O que se vê é um drama digno das antigas produções orientais, nas quais o mocinho se vê diante da oportunidade de vingar seu passado e encontrar a paz interior que buscava - às vezes sem perceber. Algo como a ideia apresentada em 'Madagascar 2' (2008), também da Dreamworks.




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