Pela primeira vez, o Canadá aceitou que sejam incluídas características como, por exemplo, as garantias. Até agora, o país só havia aceitado discutir as condições de financiamento. A mudança de postura se deve às últimas decisões da Organização Mundial do Comércio (OMC), que considerou ilegais os subsídios oferecidos pelo governo do país em diferentes contratos ganhos pela Bombardier.
A OMC deu prazo de 90 dias ao governo do Canadá para que retire esses subsídios.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, afirmou que o Brasil está disposto a ouvir a proposta dos negociadores canadenses. "A retaliação não interessa aos dois países porque reduz o fluxo comercial como um todo. O Canadá já tinha autorização para isso, mas não o fez. Retaliação é como arma nuclear. Afeta a todos", disse o chanceler.
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