Política Titulo Freio de mão puxado
Em Mauá, Donisete projeta congelamento
Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
07/03/2015 | 07:00
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O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), revelou ontem que vai aplicar contingenciamento na peça orçamentária vigente, que prevê receita própria no valor de R$ 1,24 bilhão.

Montante, que teve acréscimo de 21,18% em comparação ao de 2014, sofrerá parte de congelamento, de acordo com Donisete, devido à queda de arrecadação no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A evolução no Orçamento do município foi a maior em toda a região.

“Fizemos avaliação do primeiro trimestre e agora vamos começar a apontar contingenciamento seguramente nos próximos dias. Não vou prever quanto, porque a nossa equipe de Finanças está se reunindo para apresentar uma proposta”, justificou o petista, que também não precisou números sobre a queda da arrecadação do tributo. A Secretaria de Saúde é o carro-chefe do Orçamento 2015, com 27,44% de destinação de recursos. No entanto, o setor tende a ser poupado no projeto de ajuste fiscal.

A expectativa de Donisete é formular plano de austeridade para equilibrar contas do município, devendo somente anunciar meta após conclusão de estudo trabalhado pela Secretaria de Finanças, que é chefiada por Alessandro Baumgartner. “Vamos discutir nos próximos dias. Estamos tendo redução significativa de ICMS. O município está sentindo isso. E nós estamos nos debruçando para buscar a melhor solução”, considerou.

Além de prefeito mauaense, os chefes do Executivo de Santo André, Carlos Grana (PT), e de Diadema, Lauro Michels (PV), também já aplicaram contingenciamento na peça orçamentária. No Paço andreense, Grana anunciou estimativa de congelamento de 50%, alegando que há rombo de R$ 100 milhões nos cofres públicos.

Em território diademense, Lauro revelou que ordenou contingenciamento de 30% em suas secretarias, exceção à Pasta da Saúde. O verde atribuiu a medida fazendo críticas à macroeconomia, culpando diretamente a presidente Dilma Rousseff (PT).




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