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Semasa trocará empresa que faz desobstrução de redes de esgoto
Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
07/03/2015 | 07:00
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O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) abriu nesta semana processo de licitação para contratação de outra empresa para dar continuidade na prestação de serviço de desobstrução de redes de esgoto e galerias de águas pluviais.

Quem vinha executando a ação era a Empreiteira Eteng Engenharia e Serviços, porém, segundo o Semasa, o contrato venceu e o grupo não teve interesse na renovação. O motivo não foi informado.

O resultado da melhor proposta para prosseguir com os trabalhos será conhecido no dia 20, quando os envelopes das empresas participantes do certame serão abertos. Os trabalhos serão iniciados assim que for assinado o convênio.

A desobstrução de esgoto pode ser feita manualmente com vareta metálica. Já nas galerias de águas pluviais, a retirada de resíduos também pode ser manual, com pá de detritos e lançamento de água com caminhão-pipa. No entanto, a empresa vencedora fará a limpeza, em ambos os casos, por meio de hidrojateamento e sucção. “Trata-se de método padrão e usado por todas as companhias de saneamento, imprescindível para quem possui EEE (Estações Elevatórias de Esgoto), diante da profundidade e quantidade de detritos, além de atuar em entupimentos que não foram sanados pelos métodos manuais”, explica o Semasa.

Na execução do procedimento, coloca-se a mangueira com água de reúso pressurizada dentro das redes e, com isto, a sujeira é transportada para um PV (Poço de Visita) onde, por meio do vácuo, as impurezas são retiradas e destinadas a um caminhão.

De acordo com a autarquia, toda a cidade passará pelo serviço, que já vem sendo executado desde a chegada do equipamento de alta pressão e sucção.

Os entupimentos ficam mais evidentes durante as tempestades, como as que têm ocorrido nos últimos dias. A obstrução causa pontos de alagamentos que resultam em transtornos no trânsito e para aqueles que passam a pé pelas vias públicas. Entretanto, o Semasa ressalta que o trabalho é feito ao longo de todo o ano e independentemente do período de chuvas. “Esse problema não é causado única e exclusivamente pelas precipitações, mas sim pelo mau uso das redes de esgoto e drenagem”, salientou a autarquia.

Mensalmente são lavados 15 quilômetros de redes de esgoto e cinco quilômetros de galerias pluviais. No ano passado, foram recolhidos aproximadamente 480 m³ de material sólido e 1.800 m³ de líquidos, sendo que os principais itens encontrados foram areia, plásticos, tecidos e gordura.

A previsão de gasto anual do Semasa é da ordem de R$ 1,2 milhão.  




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