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Apostas para 2016

Faltam cinco dias para a Olimpíada de Londres, mas tem atleta
do Grande ABC que está se preparando para jogos no Brasil

Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
22/07/2012 | 00:00
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O mundo está na expectativa pela Olimpíada de Londres, que começa em cinco dias (27 de julho a 12 de agosto). É a chance de os atletas mostrarem o resultado de anos de dedicação. Mais do que torcer para os brasileiros na Terra da Rainha, tem uma galera que já está com a cabeça na Olimpíada de 2016 do Brasil. Alguns, são do Grande ABC.

É o caso de Lucas Bittencourt, 18 anos, e Francisco Barreto Junior, 22. Além de já terem vestido a camisa da seleção, fazem parte da equipe da ginástica artística de São Caetano com Arthur Zanetti, 22, que vai competir na Inglaterra. "Deve ser muito bom representar o País na Olimpíada e aqui, no Brasil, vai ser melhor", prevê Lucas, que acredita em medalhas para este ano.

Francisco quase conseguiu vaga. "Fiquei fora por um ponto. Foi triste, mas não desanimei. Vou treinar forte para 2016". O atleta vai ter 26 anos, mas não acha idade determinante. "O que interfere é o bom condicionamento físico. Até lá, vou estar mais preparado."

Destaque no time de vôlei de São Bernardo, Isac Viana, 21, também vai lutar por um lugar na equipe principal. "Vou fazer o meu melhor, mas sei que não depende só de mim", diz o atleta, que acredita no vôlei do Brasil. "Espero que tenham bom desempenho para nos motivar para 2016."

Thiago Braz, 18, que treina em São Caetano há quase três anos, é fera em salto com vara. Além de ter grande possibilidade de ser escalado para os próximos jogos, está de malas prontas para acompanhar a seleção em Londres. "Vai ser bom para sentir o esquema."

 

FORÇA FEMININA

Assim como os garotos, há atletas feminas que se destacam em diversos esportes e categorias no Grande ABC. Uma delas é Déborah Hannah, 19, da equipe de handball da Metodista, armadora de Pernambuco. "Ela é promessa por ser inteligente e ter visão ampla do jogo", elogia Adriano Santos, supervisor da equipe.

Não é fácil para Déborah ficar longe da família, mas ela é determinada. "O sacrifício vale a pena toda vez que ganho troféus e medalhas. É importante para mim ser o orgulho deles, para isso, só falta concretizar o sonho de ser uma das 14 atletas da Olimpíada. Estou trabalhando para isso", diz.

 

O CAMINHO É DIFÍCIL

Quem luta por uma vaga na maior competição esportiva do mundo tem desafio complicado a encarar. Além de crescer tendo de treinar e cumprir todas as tarefas diárias - como estudar, tratar lesões e administrar a saudade de casa - é preciso encarar a pressão.

"A vaga significa reconhecimento pelo esforço, mas é preciso ter em mente que não depende só do atleta", explica Anahy Couto, psicóloga do esporte. Ela defende que a profissão deve ser encarada com prazer para que a pressão seja substituída por motivação. "Se não der, pelo menos tem a consciência de que fez o melhor."




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