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Taxa de desemprego fica em 12,1% em março, segundo IBGE
Por Do Diário OnLine
25/04/2003 | 10:10
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A taxa de desemprego calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 12,1% em março, apresentando uma leve alta em relação a fevereiro, quando o índice foi de 11,6%. O nível de desocupação cresceu 5,4% no mês passado, enquanto o de ocupados ficou praticamente estável (0,1%).

Segundo a pesquisa, 18,2 milhões de pessoas estavam ocupadas em março e 2,5 milhões, desocupadas nas seis maiores regiões metropolitanas do país. O nível de ocupação teve ligeira expansão de 0,4% nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro e queda nas demais, sendo que Recife teve a maior redução, de 1,3%.

Entre as mulheres, houve aumento de 7,4% no número de desocupadas, enquanto entre os homens o índice foi de 3,1%. O nível de desocupação feminina cresceu de 14,2% em fevereiro para 15% em março, e o masculino, de 9,5% para 9,8%. O número de empregados sem carteira de trabalho assinada e de empregadores cresceu 3,2%. O total de pessoas trabalhando por conta própria manteve-se estável.

Os setores que apresentaram as maiores altas no nível de ocupação foram o de intermediação financeira, atividade imobiliária, aluguéis e serviços prestados à empresa (2,2%) e comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e comércio a varejo de combustíveis (1,7%). Já os setores de indústria extrativa e de transformação e distribuição de eletricidade, água e gás apresentaram queda de 2,8% e 2,6%, respectivamente.

A pesquisa do IBGE considera como População Economicamente Ativa (PEA) trabalhadores de dez anos de idade em diante e é feita entre pessoas que procuraram emprego nos 30 dias imediatamente anteriores à pesquisa.

Rendimento - O rendimento médio real dos ocupados em março teve queda de 2% em relação a fevereiro, ficando em R$ 842,90. A redução se deve principalmente às variações no rendimento dos empregados no setor publico e dos trabalhadores por conta própria (-2,1% e -3,7%, respectivamente).

Por região, o rendimento médio caiu em quatro das seis regiões pesquisadas: São Paulo (-3,6%), Recife (-2,8%), Salvador (-2,2%) e Rio de Janeiro (-0,7%). Em Porto Alegre e em Belo Horizonte, o rendimento cresceu 2,1% e 0,3%, respectivamente.




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