O mundo das séries de TV – que felizmente se desprende dos canais pagos e ganham a web graças à organização de grupos de anônimos que trabalham nas madrugadas legendando episódios – teve dois marcos em 2010.

O primeiro sem dúvida foi o aguardado fim de 'Lost', em maio, depois de seis temporadas. Os roteiristas Damon Lindelof e Carlon Cuse passaram bastante tempo alardeando as últimas linhas do drama em suas contas no Twitter. Por fim, apesar de uma temporada bastante equilibrada – e emocionante em certos pontos – veio o episódio especial, com duas horas. Quanta decepção.
 

Para quem ainda não terminou de ver o drama – há quem tenha se empolgado depois da polêmica do final e começado a assistir apenas meses depois – é possível adiantar o seguinte: lembrou muito fins de novela do autor Manoel Carlos. Muito pouco para quem havia, anos antes, revoluciado a maneira de fazer televisão.

Em novembro chegou ao Brasil 'The Walking Dead', que alardeou potencial para angariar fãs tão ardorosos quanto os de 'Lost'. Criação do quadrinista Robert Kirkman, o programa se revelou mesmo viciante. O fato de a primeira temporada ter sido curtinha – apenas seis episódios – só aumentou a comoção.
 

No ramo das sitcoms, a grande surpresa foi 'Modern Family', que papou os prêmios 'Glee' na categoria comédia/musical dos principais prêmios da TV norte-americana. O musical, dirigido por Ryan Murphy, continuou bem popular entre os fãs. E isso não deve diminuir em 2011.