O otimismo do técnico norte-coreano Kim Jong-Hun chega a causar inveja. Apesar da sua seleção ocupar apenas a 105ª posição no ranking da Fifa e estrear contra o Brasil, líder e pentacampeão mundial , ele acredita que pode surpreender.

"No futebol, nem sempre é o melhor que vence. Daremos o melhor que temos. Sabemos que temos de vencer para passar para a fase seguinte, mas independente de quem vem pela frente, buscaremos os três pontos", afirmou Kim ao site da Fifa.

O comandante classificou o jogo de hoje como o "mais importante" da história de seu país, mas destacou também as outras duas seleções do Grupo G. "Nossos oponentes são muitos difíceis. Os outros dois adversários têm o português Cristiano Ronaldo e o marfinense Didier Drogba", lembrou.

A Coréia do Norte volta a disputar um Mundial depois de 44 anos, mas com a esperança de ser uma surpresa, como o fez na Copa da Inglaterra (1966), quando venceu de 1 a 0 a Itália, chegando às quartas de final.

"Nossos adversários acham que vamos nos centrar no jogo defensivo porque fizemos isso nas eliminatórias. Mas nosso jogo não é apenas de defesa, também podemos fazer um futebol de ataque quando precisamos", concluiu o treinador.