O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse ontem ser uma página virada a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou extinto em 1990 o benefício do crédito-prêmio do IPI ao exportador, na quinta-feira. "Eu acho que tudo isso é uma página virada. A Fiesp é uma entidade 100% legalista. O STF tomou uma decisão por unanimidade e o assunto está encerrado. Não cabe nenhum tipo de discussão", afirmou Skaf.

A declaração representa um recuo em relação ao que havia dito o diretor de Relações Internacionais da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, que afirmou estar desapontado com o desprezo com que o STF teria tratado as exportadoras e disse que a decisão teria "efeitos devastadores", como o fechamento de 500 mil empresas. "Vocês não ouviram qualquer posição oficial da Fiesp diferente dessa. Quem fala pela Fiesp sou eu", afirmou Skaf.