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Seleção Brasileira prega respeito ao time sul-africano
23/06/2009 | 07:00
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De folga após a vitória de domingo sobre a Itália, os jogadores da Seleção Brasileira aproveitaram para passear na tarde de ontem em Johannesburgo. A maioria foi ao Fandton City, um dos shoppings mais badalados da cidade. Mas hoje voltam aos treinos, todos com discurso afinado de que é preciso respeitar a África do Sul, adversário de quinta-feira pelas semifinais da Copa das Confederações.

Apesar do evidente favoritismo, o grupo brasileiro rejeita qualquer avaliação de superioridade técnica sobre a seleção sul-africana. Essa, aliás, tem sido norma no comando de Dunga. Do goleiro Júlio César ao atacante Robinho, os jogadores do Brasil falam em uníssono que, para um time ser campeão, precisa encarar os adversários com seriedade, sem qualquer tipo de menosprezo.

"Não tem sido diferente. A seleção sempre respeita e vai respeitar seus adversários. Sabemos que a África do Sul tem um time de velocidade, correria mesmo. Até parece um pouco com o nosso futebol. Eles estão em casa. Não podemos vacilar em nada", avisou Robinho.

Júlio César não pensa diferente. O goleiro conhece bem o estilo de Joel Santana, o técnico brasileiro que comanda a seleção sul-africana, e, por isso mesmo, pede concentração aos companheiros. "Conheço muito bem o Joel, foi meu treinador no Flamengo. Os times dele sempre jogam com muita seriedade e mantém basicamente o estilo. Ele merece muito respeito", avisou o goleiro.

Dunga também pede respeito ao time de Joel Santana. Na semifinal, o treinador do Brasil deve escalar a mesma equipe que derrotou a Itália, por 3 a 0, no último domingo. A única mudança na equipe deve ser mesmo a entrada do zagueiro Luisão na vaga do titular Juan, que sofreu contusão muscular na coxa esquerda logo no começo da partida contra os italianos e ficará fora.

Transporte no país ainda preocupa a Fifa

No primeiro balanço da Copa das Confederações, a Fifa (Federação Internacional de Futebol Associados) reconheceu ontem que o transporte tem de melhorar para a África do Sul receber a Copa de 2010. A situação é tão grave que a entidade admite a volta das sedes fixas para cada cabeça-de-chave no Mundial do próximo ano, modelo abolido após a Copa de 1990, na Itália.

As prováveis mudanças foram anunciadas pelo presidente Joseph Blatter, em Johannesburgo. Com sedes fixas, as delegações não teriam de cruzar o país para jogar em pelo menos quatro cidades, como na Copa da Alemanha (2006), quando o Brasil atuou em Dortmund, Munique, Berlim e Frankfurt.




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