São Caetano e Rio Claro fazem neste domingo (18h10), no estádio Ulrico Mursa, em Santos, a batalha dos aflitos do Campeonato Paulista. Ambos estão na zona de rebaixamento – respectivamente em 18º e 19º lugares –, e jogam com técnicos interinos.

O Azulão mais uma vez vai a campo sob o comando de Ivan Baitello. Sérgio Índio, das categorias de base, dirige o Rio Claro. A equipe do Grande ABC aguarda acerto de Roberto Fernandes com o Náutico. Já o Rio Claro fechou com Edu Marangon – deve acompanhar o jogo das tribunas –, que só assume o posto amanhã para substituir Paulo César Catanoce.

O fator campo será novamente um empecilho a mais para o Azulão, que até o momento ainda não mandou jogos no Anacleto Campanella (está em reforma). “É uma dificuldade a mais. A cada jogo temos que nos adaptar ao gramado. Há ainda o fator psicológico de estar longe da torcida”, avalia Ivan Baitello. “Mas isso não pode servir de desculpa. Temos de buscar o resultado e nos recuperar na competição”, completou.

Segundo Baitello, o Azulão está ciente da necessidade de reabilitação no torneio. “Antes da partida contra o Maranhão (pela Copa do Brasil), falei (aos jogadores) que qualquer que fosse o resultado haveria reflexos nesse jogo e que, às vezes, a busca pelo resultado não é só uma questão tática. Depende também da postura em campo, porque quem perde não é só o São Caetano. É a carreira deles também. Felizmente vencemos e hoje o time parece ter um novo ânimo”, afirmou.

Esta é o terceiro jogo de Baitello como técnico interino do Azulão. Em 2007, por exemplo, substituiu Paulo Comelli e arrancou um empate (0 a 0) com o Brasiliense, na Série B do Brasileiro.