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Palavra do leitor
Do Diário OnLine
05/10/2013 | 07:00
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ARTIGO

Gestão colaborativa no mercado de trabalho

A maioria dos gestores atuais se pergunta qual o segredo para manter a sustentabilidade organizacional dentro de uma empresa de tecnologia nos dias atuais, devido à grande concorrência e busca acirrada por bons profissionais. Acredito que a resposta-chave é o compartilhamento de aspirações e conhecimento com os colaboradores. Atuo como diretor de tecnologia e estou à frente de equipe onde a maioria é jovem e busca novas possibilidades no mercado de trabalho.

O segredo é envolver para desenvolver. O que isso quer dizer? As empresas pecam quando exigem que os funcionários se envolvam na companhia, sem antes se envolverem no universo deles. Entender as aspirações, compartilhar metas e planejar o futuro são essenciais para criar esse relacionamento entre colaboradores, gestores e empresas. Quando o assunto é futuro, é importante que façamos planejamento estratégico da empresa em paralelo com o planejamento de carreira de todos os colaboradores. Se pretendermos evoluir juntos e com o mesmo objetivo, temos que caminhar na mesma direção, falando a mesma língua. Isso nada mais é do que gestão colaborativa, parte fundamental para a tomada de decisão das empresas.

Quando realizamos planejamento no trabalho conseguimos ter mais autonomia e flexibilidade, tanto nos prazos, custos e principalmente na motivação e rendimento do colaborador. Executamos planejamento benéfico para a empresa, cliente e para aqueles que executam, beneficiando-os com participação nos lucros, folgas programadas e até execução do trabalho home office.

A capacitação dos funcionários também é parte fundamental no processo, pois além da formação técnica e bagagem profissional que o colaborador traz, é imprescindível que a empresa invista em constantes treinamentos e trocas de experiência. Muito mais que ensinar qualquer atividade técnica, acredito que os princípios e valores da organização devam ser reforçados quase que diariamente, além, claro, de propor reuniões interativas e informais. Auxilia muito no convívio pessoal e impulsiona o espírito de liderança de toda a equipe.

Encerrando o ciclo de ações para manter a sustentabilidade da organização, é de responsabilidade da empresa incentivar a prática do trabalho social. Olhar para o outro, entender suas necessidades, propor solução e colocá-la em prática, sem dúvida, fazem parte de grande um profissional e, acima de tudo, um honroso cidadão.

Adriano Rodrigues é diretor de tecnologia do Tabmedia.

PALAVRA DO LEITOR

Embargos

O que um cidadão como eu, compromissado com o bem-estar social, cumpridor com minhas obrigações em todos os setores, incluindo os deveres impostos pelo governo, pensa sobre o Mensalão? Decepção total pelo resultado da votação do STF e que neste País só vão para a cadeia indivíduos que não podem pagar bons escritórios de advocacia. Esses ‘caras’ do Mensalão jamais trabalharam ou fizeram jus aos altíssimos salários, sempre usufruindo do poder, vivendo bem, jamais foram presos ou devolveram qualquer real aos cofres públicos. Os cinco juízes que foram a favor da pena são ignorantes em relação aos seis que aprovaram a revisão. Os que perderam a causa agiram em prol de Justiça plena, pura e simples, baseada, sobretudo, no bom-senso, dando exemplo de ética e moral. Fiquei triste com o palavrório de Celso de Mello, pois não tinha nada a ver com a verdadeira Justiça, cidadania e ética.

Enzo Ferrari, São Bernardo

Laranjas

Coisas simples poderão modificar e resolver essa ‘praga’ de laranjas que infesta negativamente a política neste País. Como pode um desempregado que faz ‘bico’ ser sócio de construtora cujo capital atinge R$ 10,4 milhões? É só o Ministério da Fazenda instituir lei na qual o cidadão, ao abrir empresa, seja obrigado a apresentar certidão negativa de Imposto de Renda na Junta Comercial. Ora, se ele registra capital de R$ 10,4 milhões, naturalmente tem rendimentos e lastro financeiro que nunca foram declarados à Receita Federal. Onde está a aplicação do Coaf? Ao declarar essa vultosa importância, caracterizaria imediata convocação do Fisco para recolher 27,5% de retenção de Imposto de Renda e também outras implicações nos âmbitos da áreas estadual e municipal. É só a Junta Comercial ficar atenta a este detalhe. Com a palavra, senhores Guido Mantega e Carlos Alberto Freitas Barreto, respectivamente ministro da Fazenda e secretário da Receita Federal do Brasil.

Severino Martins de Araújo, São Bernardo

Sem contato

Por que não é possível contato telefônico com o Museu de Santo André Dr. Octaviano Armando Gaiarsa, a não ser pelos celulares dos funcionários? De início, só recebia ligações, não podia efetuá-las. Passado algum tempo, nem uma coisa nem outra. A mensagem que se ouve, em qualquer das três linhas, é de que ‘este telefone não pode receber esse tipo de ligação’. Gostaria de saber qual tipo é recebido? Convenhamos que é, no mínimo, ridículo uma administração que gasta fortunas em outdoors, convites para shows e inaugurações de monumentos, enfim, propaganda em causa própria, deixar instituição como o museu praticamente incomunicável. E dispõe de alguns computadores de primeira geração, disputados pelos funcionários, que quase precisam pegar senha para usá-los. Tal situação vem se arrastando há mais de dois meses e os comentários são de que o corte foi por falta de pagamento das contas. Será?

Diva Sian Martins, Santo André

Sem Rede – 1

Não basta apenas ser proba! Precisa é ser competente! E é o que faltou à provável candidata, em 2014, ao Palácio do Planalto, Marina Silva, que mesmo com tempo suficiente não conseguiu arregimentar as 492 mil assinaturas para viabilizar o registro de seu partido, Rede de Sustentabilidade, negado pelo Tribunal Superior Eleitoral. É mau presságio para quem, como a ex-senadora pelo Acre, quer dirigir os destinos da Nação! Se não foi capaz de contratar, ou organizar equipe para galgar assinaturas exigidas pelo TSE, em vencendo a próxima eleição, como irá montar com qualidade seu ministério, e ainda administrar as complexas e há muito clamadas prioridades da sociedade brasileira?

Paulo Panossian, São Carlos (SP)

Sem Rede – 2

A decisão do TSE em relação ao registro de Marina Silva não poderia ser diferente. Para não desmoralizar ainda mais nosso sistema político. Afinal de contas, por que os juízes dariam alguma facilidade à iniciativa sem que ela preencha os requisitos legais? Agora ela vai ficar de livre atiradora? Ou vai continuar mudando de rumo, o que pode repercutir mal na sua carreira política?

Uriel Villas Boas, Santos (SP)




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