Felizmente os velhinhos conservadores da International Board usaram o bom senso e não levaram adiante a ridícula ideia de se instituir mais uma cor entre os cartões usados pelos árbitros de futebol.

Apesar de ser favorável a todo tipo de inovação e avanços em qualquer setor da vida humana, também não posso concordar com algo que antecipadamente sei que não vai dar certo.

A interpretação da aplicação do cartão laranja, intermediária entre o amarelo e vermelho, geraria muito mais polêmica. E isso tem limites.

Ainda bem que a hipótese morreu.

DE NOVO, UMA BALADA

O Corinthians tentou abafar, mas a notícia era forte demais. E ainda numa cidade pequena como Presidente Prudente, o assunto ficou fervilhante. E espalhou-se pelo mundo.

Não se pode interferir no comportamento pessoal de ninguém. Mas como trata-se de um astro internacional, todo cuidado pessoal é pouco. Ainda mais acompanhado de um dirigente, no caso, o ex-zagueiro Antonio Carlos. Isso gera mal exemplo.

A folga concedida pela comissão técnica determinava o retorno ao hotel até as 23h. Ronaldo não respeitou as regras e por isso foi merecidamente multado. Aliás, ele aceitou a penalidade com naturalidade.

O exemplo negativo é que fica. Lamentavelmente!

CLÁSSICOS REGIONAIS

O Santos venceu com méritos o São Paulo. E consolida-se no G-4. O mau humor de Muricy Ramalho reflete o futebol jogado pelo seu time.

O Botafogo é o novo campeão da Taça Guanabara, depois dos 3 a 0 no Resende. Não adiantou a fanfarronice de Viola, que sucumbiu diante da superioridade do adversário.

O Internacional ganhou o clássico gaúcho e Tite mostrou competência.

CORAÇÃO VALENTE

A matéria de capa da Placar coloca em dúvida a saúde de Washington. A revista pergunta as razões de apenas o atacante não ter sido examinado pela equipe do Hospital HCor, justamente a mesma que há alguns anos recomendou que ele abandonasse o futebol.

Prevenir é melhor que remediar.