O primeiro jogo do Brasil na Copa das Confederações confirmou algumas lições que o futebol nos oferece. Toda estreia é tensa e o time considerado favorito sofre mais do que o habitual.

O Egito foi um grande adversário e comprovou que é a melhor escola daquelas bandas. Outra coisa que merece ser discutida por Dunga com os jogadores: foco total em todos os momentos, independentemente do resultado. Não pode dar vacilo.

O triunfo foi justo e o posicionamento da defesa precisa ser acertado mais na base da conversa do que com treinamentos, até porque não haverá tempo para isso.

COPA DO BRASIL

O Internacional é favorito para conquistar a Copa do Brasil. Somente o corintiano mais fanático não reconhece a superioridade da equipe gaúcha. Mesmo com os desfalques de Nilmar e Kléber, que servem a seleção na África, o Inter ainda é melhor.

Por sinal, André Santos, que também está na seleção, vai fazer muito mais falta ao Corinthians.

O futebol impressiona e emociona entre outras coisas porque nem sempre o melhor vence. O Corinthians deve aproveitar o imponderável da modalidade para tentar surpreender o adversário.

O primeiro jogo é importante porque, se acontecer uma convincente vitória do Timão, a missão e o favoritismo do Internacional ficarão muito mais complicados.

LIBERTADORES

O São Paulo precisa se superar para ganhar do Cruzeiro na quinta-feira. A equipe mineira é melhor do que a paulista e está atravessando momento mais inspirado.

Além disso, a vitória no primeiro jogo pode facilitar ainda mais a missão celeste. O Tricolor tem de melhorar muito o seu jogo apresentado nos últimos tempos. O que se viu, por exemplo, sábado passado contra o Santo André foi uma decepção total.

A torcida pode ser um fator preponderante, mas a equipe de Muricy tem de fazer a sua parte. Porque dentro de campo, se continuar desse jeito, não há estímulo que decida.

Marcelinho Carioca deu uma aula de futebol sábado no Morumbi. Além disso, marcou um golaço para o Santo André.

Depois do jogo, participou do meu programa Debate Bola pela Transamérica. Conversamos animadamente e ele teve oportunidade de ouvir a transmissão do seu belo gol com o experiente Oswaldo Maciel. Percebi que mesmo rodado, ele ficou emocionado.

O Pé-de-Anjo, apesar da idade, comprova que quem sabe nunca esquece.