A idéia é de cada presídio federal abrigar 200 presos de alta periculosidade, num sistema de 22 horas de isolamento, em cárcere fechado, e duas horas de banho de sol diários. Com as cinco unidades, o governo federal ficaria responsável por mil presos.
O diretor informou que a população carcerária no Brasil é de 285 mil presos, havendo um déficit de 107 mil vagas. A cada mês, segundo ele, 1,5 mil pessoas são presas no país e a construção de novas unidades exigiria de R$ 10 mil a R$ 15 mil por presídio. Neste ano, a verba para este tipo de construção foi de R$ 110 milhões para todo o país.
Diante da deficiência de vagas e da impossibilidade de construção de presídios para atender à demanda crescente, Clayton Nunes defendeu aplicação de penas alternativas para crimes leves, rapidez na análise dos cadastros dos presos para a liberação de quem esteja apto a deixar a prisão e controle dos que entram.
Clayton Nunes anunciou ainda que até janeiro os Estados estarão recebendo os equipamentos necessários para a implantação de um sistema nacional de inteligência, uma ação preventiva que visa desarticular ações do crime organizado.
Nunes não deu detalhes sobre o sistema, sobre recursos e nem deu prazo para seu funcionamento, informando que em Brasília o sistema já está implantado e que não haverá concurso para o seu funcionamento, que aproveitará a estrutura de pessoal existente.
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