O problema com descarte de lixo no terreno ao lado da EE Profª Marilene de Oliveira Acetto, na Rua Cândido Gonçalves Mendes, 10, no bairro Sertãozinho, em Mauá, existe desde o ano passado. A situação se agravou ainda mais no começo de junho, quando o terreno em frente também passou a acumular entulho e sujeira.

Além do mau cheiro e proliferação de insetos, ratos também invadem a escola. "Estamos com a desratização em dia, mas não adianta. Eles entram pelas caneletas e saídas de água. Já encontrei até dentro da privada", disse a diretora do colégio, Jane Donatiello.

A primeira reclamação registrada na Prefeitura sobre o terreno particular vizinho foi em fevereiro de 2011. Em abril do mesmo ano, a Secretaria do Meio Ambiente foi até o local e determinou a retirada imediata dos materiais pelo proprietário. Mas nada aconteceu. Em agosto, outra reclamação foi feita. Em outubro, ofício da administração dizia que havia dado andamento para a remoção do lixo. Só que até agora tudo continua igual.

"São caminhões que despejam lixo quase todo dia. Quando fazem queimadas, a fumaça vem toda para a escola, fica um horror", contou Jane. Ao lado do colégio, também há creche e Unidade de Saúde da Família.

No começo de junho, a Prefeitura fez a limpeza do córrego em frente à unidade educacional. Segundo vizinhos, as equipes deixaram o material recolhido, principalmente terra, espalhado pelas margens. Agora, já há entulhos de construção, sofás, garrafas, telhas, pneus e até um cachorro morto no local.

"A gente tenta fiscalizar, instruímos os alunos e até conseguimos proibir algumas caçambas de descartar lixo. Mas vamos entrar em férias agora. Imagina como isso vai estar em agosto?", questionou a diretora.

A Prefeitura afirmou que a Secretaria de Serviços Urbanos realizou a manutenção no terreno em frente à escola há cerca de 15 dias e não deixou terra no local ao realizar a limpeza do córrego. Em nota, disse que o problema é o descarte de lixo que acontece de maneira descontrolada. Além disso, ressaltou a importância da conscientização do morador, que, além de colaborar não jogando detritos, pode fazer denúncias pelo telefone 156.