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Representação contra Argello está parada no Senado
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20/08/2007 | 07:33
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Por falta de iniciativa do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a representação do Psol contra o senador Gim Argello (PTB-DF) aguarda há mais de um mês o envio para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Renan não deu ainda nenhum sinal de que fará isso.

Para se livrar da tarefa, que é dele, o peemedebista alagoano tentou jogá-la nas mãos do vice-presidente da Casa, Tião Viana (PT-AC), mas falhou. Tião Viana alegou que a competência para comandar as decisões da Mesa Diretora se restringe às resoluções relacionadas ao presidente da Casa.

Parlamentares próximos a Renan afirmam que ele “não colocará Argello no fogo” para poder contar com o voto dele no plenário, caso venha a ser condenado no Conselho de Ética por quebra de decoro.

Para o senador José Nery (Psol-PA), a idéia que fica é a de que “ninguém quer apurar nada. É revoltante; é por isso que a população está tão descrente com os políticos e o Congresso brasileiro.”

POSSE
O senador do Distrito Federal assumiu o cargo também há um mês, após o titular da vaga, Joaquim Roriz (PMDB-DF), ter renunciado para não ter o mandato cassado. Argel-lo e Roriz são acusados de envolvimento no esquema de desvio de recursos do BRB (Banco Regional de Brasília), investigado pela Operação Aquarela da Polícia Civil.

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), recebeu uma série de documentos do juiz encarregado desse inquérito, Roberval Belinati, da 1.ª Vara Criminal da capital federal, mas disse que ainda não os analisou.




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