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Córrego e mato alto geram preocupação em moradores da Vila Falchi, em Mauá

Alagamentos e excesso de mosquitos tiram o sono dos mauaenses; Prefeitura se cala

Por Carolina Helena
Especial para o Diário
08/02/2022 | 00:02
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Celso Luiz/ DGABC


Moradores da Rua Serafim Lopes, paralela com a Avenida Itapark, na Vila Falchi, em Mauá, reclamam da falta de preocupação da Prefeitura com o córrego que cruza a região. De acordo com relatos enviados ao Diário, basta chuva mais forte para que o local transborde, causando prejuízos. Além disso, os munícipes criticam o mato alto do entorno.

A preocupação é ainda maior com as chuvas fortes que vêm atingindo todo o Grande ABC nas últimas semanas. O receio das enchentes aflige, principalmente, aqueles que moram na beira do córrego, pois a água transborda e, junto com lixo acumulado, atinge as casas da região. As poças que se formam após os temporais demoram para escoar e criam ambiente perfeito para a proliferação de mosquitos que são vetores de arboviroses.

Além do problema da enchente, os moradores da região também se preocupam com o mato alto que contorna o córrego e está há meses sem ser podado e tratado pela Prefeitura, acumulando cada dia mais insetos e gerando preocupação nos mauaenses. “Faz meses que eles (Prefeitura) não cortam o mato aqui, sempre vinham cortar de três em três meses, mas não estão vindo mais. Enche de bicho, mosquito, sempre tem aranha marrom na minha casa”, lamentou a analista de sistemas Patrícia Porto, 38 anos.

A moradora diz que o córrego que corta o bairro consta como canalizado nos documentos da Prefeitura, mas continua aberto e causando transtornos para os vizinhos. “Esse córrego aparece como canalizado, mas, na verdade, ele não está canalizado, como dá para perceber. Quando você vai na Prefeitura de Mauá para verificar se já foi feita alguma coisa nesse rio consta que já foi feita (a canalização), mas na verdade não fizeram nada”, reclama Patrícia.

Esses problemas da região não são novidade para os moradores do local. Desde 2017 o Diário produz reportagens mostrando o descaso do poder público com o bairro e os relatos dos moradores são sempre os mesmos. 

O Diário tentou contato com a Prefeitura de Mauá para que pudesse esclarecer quais ações estão sendo tomadas para minimizar os problemas relatados pelos leitores, mas até o fechamento desta edição não recebeu respostas. 




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