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Empresários são (de fato) maníacos

Não é raro ouvirmos no mundo corporativo que empresários...

Por Dgabc
03/10/2012 | 00:00
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Artigo

Não é raro ouvirmos no mundo corporativo que empresários são ‘maníacos'. E esta constatação, em muitos casos, é verdade. Quase sempre atolados de trabalho, os donos de negócios apresentam com muita constância oscilação de humor, variando entre momentos de euforia e estados deprimidos, o que, consequentemente, provoca comportamentos imprevistos e até agressivos.

A forte batida empreendedora costuma coexistir nas pessoas com comportamentos obsessivos e traços de hipomania. O ‘X' da questão é que, apesar da gravidade dos sintomas, em países como o Brasil, apenas a minoria dos diagnosticados é tratada. Em parte, esse cenário se configura devido à falta de acesso ou busca por esses tratamentos com profissionais qualificados, mas, por outro lado, muitos acreditam que o sintoma é apenas o ‘jeito de ser' ou fruto do uso de drogas - esta opção é a mais comum quando o assunto é direcionado a empresários. E pior: hipomaníacos, muitas vezes, são diagnosticados como se tivessem em momentos de tristeza, porque as euforias são mais leves e o uso de antidepressivos pode desencadear episódios de irritabilidade.

Então, é possível imaginar o estrago que isso pode provocar em um dono de negócios. Dependendo da situação, esse mal pode ser tão ou mais avassalador que um câncer ou Alzheimer, já que os hipomaníacos podem sofrer por mais anos com os prejuízos de disfunções.

A doença faz a pessoa ter prejuízos no trabalho e em suas relações familiares. À frente de uma empresa, em momento de euforia, o empresário apresenta comportamentos como a autoestima inflada - se sente capaz de conquistar o mundo -, a pressão por falar o que pensa e a redução de necessidade de sono, e acha possível gastar o que não tem, acreditando ser grande investimento. Com a mesma impulsividade que compra, o dono de negócio é capaz de fazer sexo com pessoas impensadas e em lugares inusitados.

E esse quadro pode se agravar ainda mais quando o empresário, doente, recorre a drogas ou álcool para tentar amenizar seus anseios. No fim das contas, a equação mostra resultado vermelho e o afundamento da receita, que afeta não apenas o desempenho dos negócios, mas também a vida pessoal.

Luiz Fernando Garcia é especialista em psicodinâmica aplicada aos negócios.

PALAVRA DO LEITOR

Santamalia

Minha mãe, 84 anos, tem o convênio médico Santamalia, e parece que esse plano não faz questão de seus associados, visto que pela segunda vez foi tratada com descaso. Ela tem sérias dificuldades para andar, pois teve AVC e precisava fazer um ecocardiograma visando cirurgia da catarata. Dia 27 de julho, tinha esse exame marcado para as 9h40, na Avenida Dom Pedro I, em São Paulo. Chegamos às 9h, porém, às 10h, ainda sem ser atendida, quando perguntamos sobre a realização do exame nos foi dito que o responsável não havia chegado. Às 11h, voltamos a falar com a responsável, que simplesmente falou que não iríamos mais fazer o exame. Isso sem maiores explicações. Isso é uma deselegância com os associados! Como fizeram isso com uma senhora de 84 anos e dificuldade para andar devem fazer com outros associados. Vergonha!

Guilherme Jesus Ster, São Bernardo

Mulheres

Quero parabenizar essas duas valorosas mulheres que só me dão orgulho de ser mulher. A juíza Milena Dias e a promotora Daniela Hashimoto, pelas condenações dos dois monstros que, vendo a impunidade vergonhosa de nosso País, acham que vale tudo, inclusive matar, sem que nada lhes aconteça. Elas estão me fazendo acreditar que existe, sim, luz no fim do túnel. Outra coisa, tem gente que não sabe ainda que os animais não falam, portanto, eles não dizem quando estão com frio, fome, sede e dor. Fico feliz que tenham candidatos se preocupando com os bichos que, aliás, são bem melhores que certos chamados de ‘seres humanos' que, de humanos, só têm a aparência.

Rita S. Franco, São Caetano

Luiz Marinho

Antes da eleição de 2008, sugeri voto ao Luiz Marinho, hoje prefeito de São Bernardo. Vimos que a experiência dele surtiu gestão inédita de governo e realizações. Falta muito ainda aonde acertar, principalmente na gestão de Saúde com mais médicos e menos tempo de espera para consultas e exames. Prefeito, a começar pelos saneamentos básico e ambiental - vejo iniciativas positivas nesses quesitos -, a Saúde deve estar em primeiro plano na gestão de pessoas. Ninguém se sente gente ou produz algo sem ter saúde! Dia 10, um amigo meu, gemendo de dor, ficou das 13h30 às 20h no PS Central para ser atendido por clínico. Outra má gestão é o gerenciamento de trânsito, desde a falta de fiscalização e sincronização de semáforos. Bem, com críticas e elogios, indico que não esqueçamos de fazer melhor seleção quanto aos candidatos a vereador!

José Lenes Sousa Santos, São Bernardo

Coerência

Em recente e emocionado pronunciamento na Câmara de São Caetano, o vereador Jorge Salgado abordou o descaso de policiais militares no atendimento a um cidadão vítima de mal súbito. Os policiais abandonaram a vítima sem providenciar o devido socorro. Em seguida o vereador enalteceu a postura do bombeiro que passava pelo local, e ao perceber que um cidadão necessitava de socorro, parou para auxiliá-lo. Como cidadão quero parabenizar esse ‘bombeiro brilhante'. Infelizmente, a vítima acabou não resistindo e morreu. À família meus mais sinceros sentimentos. Ao vereador peço que não fique apenas no discurso e que tome as devidas providências para a rigorosa apuração dos fatos.

Roberto Canavezzi, São Caetano

Cisplatina

Existe um buraco na Rua Cisplatina, altura do 400, na Vila Pires, em Santo André, que a Prefeitura tapa com massa asfáltica a cada 30 dias. Novamente vieram tapar, porém desta vez a data de validade foi para meia hora. Eles fazem cobertura que parece a daquele sorvete esquimó, pois afundou novamente.

Orlando Wohnrath Júnior, Santo André




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