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Média móvel de óbitos no País
fica abaixo 1.000 pelo 3º dia

Dados são de painel mantido pela Fiocruz; Grande ABC chega à marca de 9.700 óbitos

Por Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
Com agências
04/08/2021 | 00:01
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Nario Barbosa / DGABC


Depois de seis meses seguidos com média diária de mais de 1.000 vítimas fatais da Covid, o Brasil registrou ontem o terceiro dia consecutivo com média móvel de sete dias abaixo deste patamar, segundo o painel de dados Monitora Covid-19, mantido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Em queda desde a segunda quinzena de junho, a média móvel de mortes chegou a menos de 1.000 (988) em 31 de julho e manteve esse patamar nos dias 1° (987) e 2 de agosto (960). Essas foram as primeiras vezes que a média ficou abaixo de 1.000 desde 23 de janeiro deste ano, quando atingiu 1.021 vítimas. Daquela data até o fim de julho, o Brasil viveu o período mais letal da pandemia, com picos em que a média móvel superou 3.000 mortes diárias.

Apesar da queda dos últimos dias, o patamar da média móvel de mortes ainda supera o da maior parte do ano passado. Enquanto em 2021 houve mais de seis meses seguidos com mais de 1.000 vítimas diárias, em 2020 o indicador ficou acima desse nível apenas entre 4 e 10 de junho; entre 19 e 29 de junho; entre 3 de julho e 7 de agosto; e nos dias 10, 11 e 22 de agosto.

Entre setembro e novembro de 2020, a média móvel de mortes por Covid no Brasil recuou, chegando a 323 mortes diárias em 11 de novembro. A partir daí, houve nova tendência de alta, fechando o ano com 706 mortes diárias em 31 de dezembro. Fatores como o relaxamento das medidas de isolamento, as festas de fim de ano e a disseminação da variante gama (P.1) fizeram com que a média móvel de mortes continuasse a aumentar em janeiro até igualar e superar os piores momentos da pandemia em 2020.

A situação continuou a piorar em fevereiro e março e o Brasil registrou mais de 2.000 mortes diárias na média móvel de forma ininterrupta entre 17 de março e 10 de maio. Enquanto a maior média móvel de vítimas registrada em 2020 foi de 1.096 mortes diárias, em 25 de julho, o indicador chegou a 3.123 mortes em 12 de abril de 2021.

A média de mortes caiu ao longo de maio de 2021, mas ainda se manteve acima de 1.500 vítimas por dia. Entre 6 e 19 de junho, houve nova alta, e a média voltou a superar as 2.000 mortes. Desde então, a tendência é de queda.

NA REGIÃO
O Grande ABC chegou ontem à marca de 9.700 óbitos por Covid. No entanto, nas últimas 24 horas quatro das sete cidades registraram 15 mortes – Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra fecharam o dia sem nenhuma vida perdida para a Covid.

Já nos novos casos, somente Rio Grande da Serra não registrou nenhum teste positivo ontem. Já as demais cidades somaram 419 pessoas doentes. No total, desde o início da pandemia já são 238.261 pessoas infectadas pelo coronavírus.

A cidade com o maior número de casos novos foi Santo André, com 136 infectados e cinco mortes. São Bernardo teve 122 novas pessoas contaminadas e também contabilizou cinco óbitos; São Caetano registrou 15 moradores com Covid e duas vidas perdidas; Diadema somou mais 35 casos positvos e três mortes; Mauá teve novos 106 casos confirmados; e Ribeirão Pires, cinco.

ESTADO
O Estado registrou ontem 4.073.622 casos de Covid durante toda a pandemia e 139.464 óbitos. Entre o total, 3.761.948 tiveram a doença e já estão recuperados, sendo que 427.936 foram internados e receberam alta hospitalar. Há 10.003 pacientes internados em todo o território, sendo 5.226 em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e 4.777 em enfermaria.




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