Esportes Titulo Porta que se abre
Jogadores destacam crescimento do Santo André Futsal

Nascidos na região, Danilo Baron e Lucas Oliveira, do Sorocaba, exaltam ingresso andreense na Liga Nacional desta temporada

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
24/02/2021 | 00:01
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Kamila Pafundi/Santo André Futsal


A Liga Nacional de Futsal é cada vez mais realidade para o Santo André, que conheceu regulamento e adversários na competição. Único representante do Grande ABC, a equipe andreense vai compor o Grupo A com os atuais campeão e vice, casos de Sorocaba e Corinthians, respectivamente, além de Umuarama-PR, São José dos Campos, Joaçaba-SC e Jaraguá-SC. A exemplo de 2020, o torneio será regionalizado na primeira etapa e os 23 participantes foram divididos em três chaves. Avançam para os play-offs as cinco equipes mais bem classificadas em cada chave, além do sexto melhor no geral.

Ter novamente um time da região no cenário nacional é celebrado não apenas com quem está envolvido diretamente, caso de jogadores, comissão técnica e dirigentes do Santo André Futsal, como também para atletas de outras equipes que nasceram no Grande ABC, jogaram em equipes de base das sete cidades, mas tiveram de buscar sequência em outros times e cidades.

Sexta-feira, no jogo treino contra o Sorocaba, no Noemia Assumpção (derrota por 3 a 2), dois jogadores com histórias de enredos similares puderam voltar à região, casos do goleiro Lucas Oliveira, 31 anos, que nasceu em Mauá, mas cresceu em Santo André, e do ala são-bernardense Danilo Baron, 36. Ambos tiveram a chance de defender equipes do Grande ABC na juventude e enxergam com bons olhos o ingresso de Santo André na Liga Nacional. Afinal, é possível porta que se abre, disputando o principal campeonato do País e, o melhor: perto de casa.

“Sensacional a ideia do Santo André em disputar a Liga Nacional. O Grande ABC adora futsal, é região onde surgiram muitos talentos, de clubes tradicionais que disputavam o Paulista, então por que não tinha time ainda? Agora Santo André com essa integração (com a Intelli), acho sensacional. Acredito que quando puder ter público vai trazer muita gente, muita torcida. E as crianças começam a identificar jogadores, veem na TV e passam a sonhar em jogar”, destacou Baron, que nasceu em São Bernardo, cresceu na Vila Prudente, mas disputou competições na região pela extinta GM e pelo Gisela. “Joguei muito contra Santa Maria, Barcelona, Fundação. Então conheço bastante, passei parte da vida rodando o Grande ABC.”

Já Lucas Oliveira conta que “somente nasceu” em Mauá e após deixar a maternidade já rumou para Santo André. Em sua trajetória no futsal, passou por times da região como ADC Rhodia, Firestone, Gevu, Grêmio Mauaense, Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo e Águias Nova Gerty (São Caetano). Chegou inclusive a disputar Jogos Escolares na própria quadra do Camilópolis. Porém, foi no Corinthians que decidiu virar profissional. Passou por São Paulo, Barueri, Ferraz e AABB antes de chegar ao Sorocaba. Porém, um dia, projeta poder vestir a camisa andreense.

“A casa da minha mãe fica a cinco minutos da quadra (Noemia Assumpção). Torço muito pelo Santo André nessa Liga. Para mim, Sorocaba campeão e Santo André vice seria perfeito. Se um dia acontecer, ficaria muito feliz, seria sensacional jogar pela minha cidade, nessa quadra, junto de amigos e da família. Seria realização imensa, comparável a vários títulos que venci”, destacou o goleiro, que exaltou a equipe atual montada pelo Ramalhão. “O Santo André tem time em nível alto. Muitas cidades montam times meia-boca, a gente chega e ganha de um monte. Eu ficaria triste de chegar aqui e ganhar por 15 a 0, como já aconteceu em outras cidades. Mas foi 3 a 2, pegado, então fico feliz pelo Santo André”, completou ele, que teve oportunidade de jogar duas vezes contra os andreenses pelo Sorocaba pela Liga Paulista no Noemia Assumpção nos últimos anos. “Só faltou trazer o cachorro”, brincou.

Segundo Danilo Baron, outro golaço marcado por Santo André foi acertar com os influencers e jogadores Lucaneta e Henry Japa. “É um sonho deles, dá visibilidade do futsal para o público deles, trazendo-os para mais perto do nosso esporte. E aumenta também a visibilidade de Santo André. Então todo mundo ganha. As crianças começam a acompanhar e, por que não, a praticar. Com certeza vão mexer com as categorias de base do clube, além de aportar a qualidade deles ao time, porque precisam só de tempinho de adaptação, mas tenho certeza que em breve vão dar trabalho pelas quadras também”, decretou o camisa 7 sorocabano.

JOGOS TREINOS
O Santo André realizará mais dois jogos treinos. Hoje, às 17h, visita o Corinthians, no Parque São Jorge. Já no sábado, às 11h, recebe o Timão, no Noemia Assumpção. 




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