Setecidades Titulo Em 2020
Bancos de alimentos ajudam 108 mil pessoas

Espaços arrecadaram 1.374 toneladas de alimentos; número superou a quantidade levantada em 2019

Por Yasmin Assagra
Do Diário do Grande ABC
09/01/2021 | 00:01
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 Apesar de ter sido um ano muito difícil, 2020 instigou a solidariedade. Prova disso foram os resultados obtidos pelos bancos de alimentos da região – Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema –, que juntos ajudaram em torno de 108 mil pessoas com doações. A quantidade de beneficiados com as entregas superou a marca de 2019, que alcançou 33 mil.

Por meio de 287 instituições cadastradas e programas sociais dos municípios, os equipamentos arrecadararam 1.374 toneladas de alimentos para distribuição – em 2019, foram 1.156 –, destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade. 

Santo André arrecadou 558.648 quilos no período entre janeiro e novembro, que foram distribuídos para 17 mil pessoas atendidas pelas entidades assistenciais. Segundo a administração, o número aumentou durante a pandemia.

Em São Bernardo foram coletadas 195 toneladas de alimentos, beneficiando 68 mil famílias cadastradas pelas instituições, Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e Creas (Centros de Referência Especializados em Assistência Social). O equipamento passará por ampliação neste primeiro trimestre, piso e rede de esgoto serão trocados, além da instalação de cozinha experimental. Também será adquirido caminhão frigorífico de porte médio. 

Com pouco mais de um ano de funcionamento, a unidade de São Caetano arrecadou 135.532 quilos de alimentos. Por meio de 59 instituições cadasradas no banco, são beneficiadas cerca de 6.000 pessoas. O equipamento também possui banco de ração, que atende instituições para cães e gatos. 

Diadema arrecadou aproximadamente 486.921 quilos de alimentos. Além de doações feitas por supermercados, a administração ainda compra produtos diretamente da agricultura familiar. São frutas, verduras e legumes, adquiridas com verbas repassadas pelo governo federal. A cidade ainda promove ações educativas em segurança alimentar. O município contabilizou aumento no número de beneficiários durante a pandemia: passou de 14.772 para 17.781.

Mauá não informou os números deste ano. Já Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não têm banco de alimentos. 

EXPERIÊNCIA

A escola Padre José Marchetti, no Jardim Vila Rica, em Santo André, é uma das entidades atendidas pelo banco de alimentos. A unidade oferece ensino fundamental I (1º ao 5º anos) para 540 alunos. A assistente social do local, Amélia Maria Pereira da Cruz, 48 anos, detalha que houve aumento nas doações de alimentos perecíveis e não perecíveis pela instituição. 

“Recebemos as doações às quintas-feiras, quando nosso funcionário busca direto no banco e avisa a unidade quais e a quantidade de alimentos”, comenta. Com isso, o serviço social da escola convoca um número de famílias para receber as doações às sextas-feiras. “Priorizamos o atendimento às famílias em situação de maior vulnerabilidade. A cada semana são selecionadas de 10 a 15, de acordo com o que recebemos”, detalha.




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