"Estes documentos nos foram enviados por uma pessoa que queremos conservar no anonimato. Parecem-nos suficientemente sérios para que pudéssemos tê-los enviado, em julho, ao juiz instrutor encarregado do expediente", declarou esta terça-feira o advogado Michael Verhaeghe.
Segundo o jornal La Libre Belgique, que recebeu estes documentos dos advogados, estes "relatam reuniões secretas entre responsáveis militares e políticos libaneses e israelenses, antes e depois dos massacres de Sabra e Chatila", citando os participantes, entre eles Sharon.
A corte de apelação de Bruxelas examinará nesta quarta-feira a competência da Justiça belga para instruir o pedido apresentado em junho passado contra Sharon em virtude da lei de 1993 que outorga competência universal aos tribunais belgas por crimes de guerra, genocídio e crimes contra a humanidade.
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