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Governo de São Paulo muda critérios para evolução de fase no Plano SP

Segundo Doria, regiões deverão ter no máximo 40 internações e cinco mortes por 100 mil habitantes por período de 14 dias para avançar para fase verde

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
28/08/2020 | 13:10
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Divulgação/Governo do Estado de SP


 O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes mudanças nos critérios para evolução de fase dentro do Plano SP, que elenca as medidas de retomada das atividades econômicas de forma gradual. Agora, para que as regiões avancem para a fase verde, deverá observar índices máximos de internação e óbitos, considerando a taxa por 100 mil habitantes, por um período de 14 dias. Além dos dados de ocupação de leitos, a região deverá ter, por um períodod e 14 dias, no máximo 40 internacões e cinco óbitos por 100 mil habitantes. Esse índice não será comparativo com períodos anteriores.

O governador informou que o Estado teve, pela 4ª semana seguida, redução no número de internações. Na última semana, de domingo a quinta-feira, na comparação com a semana anterior, o Estado teve queda de 5% nos casos, 10% nas internações e 11% nos óbitos. No momento, todo o Estado se encontra nas fases 3-laranja (22% da população) ou 2-amarela (88% da população). Nenhuma região regrediu na classificação. Para Doria, o Estado já passou pelo pior da pandemia de Covid-19 e os números indicam que São Paulo esteja deixando o platô e se caminhando para um período descendente.

VACINA

O Instituto Butantã vai exportar 556 mil doses da vacina contra a gripe para as Filipinas e para a Mongólia, por meio da OMS (Organização Mundial da Saúde). O Ministério da Saúde se comprometeu a enviar recursos para a produção da vacina contra a Covid-19, que está sendo desenvolvida pelo Instituto. Foram solicitados R$ 147 milhões para serem investidos em estudos clínicos, reestruturação da fábrica e incremento na produção de doses.

O presidente do Instituto Butantã, Dimas Covas, relatou que apresentou ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um cronograma de disponibilidade das doses, para que seja organizada a campanha nacional de vacinação, com a expectativa de estar disponível 45 milhões de doses em dezembro, podendo chegar a 60 milhões em março e 100 milhões em maio, mediante os investimentos que foram pleiteados. Apesar de não haver prazo para liberação dos recursos, Covas afirmou que a sinalização do governo federal foi positiva.




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