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Por que a gestação de um bebê leva nove meses?

Gravidez da mulher pode ser identificada em poucos dias após exame de sangue específico

Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
09/05/2020 | 23:59
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Pixabay


O processo de gestação demora cerca de nove meses, ou média de 40 semanas, por causa do tempo necessário para a formação do feto em uma criança completa. A medicina analisa que, a partir da 37ª semana, o bebê dentro da barriga da mãe deixa de ser prematuro (que não está 100% pronto) e tem maiores chances de sobreviver fora do útero materno, no mundo externo.

A gravidez pode ser detectada cerca de três a quatro dias depois de teste específico. A recomendação é a de que um exame de sangue seja realizado. Características como distensão abdominal (aumento da região do abdômen), maior salivação, aumento de frequência urinária, aversão a cheiros fortes, alguns enjoos e instabilidade emocional fazem parte do pacote de sintomas.

A evolução do bebê passa por diferentes fases. No período de quatro semanas, o óvulo fecundado se transforma em embrião, ganhando forma de feto mais tarde. Em oito semanas, ele (com aproximadamente dois centímetros) tem músculos e nervos começando a funcionar, além dos pés deixando para trás a aparência de pé de pato. Em 16 semanas, o esqueleto tem cartilagem ainda flexível, com a rigidez chegando aos poucos. Em 20 semanas, sobrancelhas e pálpebras estão prontas e a criança já é capaz de ouvir sons. Em 24 semanas, o feto mede quase 35 centímetros e realiza movimento de respiração, mas ainda sem ter ar nos pulmões. Em 30 semanas, possui sistemas respiratório e digestivo praticamente prontos. Em 34 semanas, destaque para o sistema nervoso amadurecendo e os pulmões completos. Entre a 38ª e a 39ª semana, o bebê está pronto para nascer.

Um recém-nascido saudável pesa entre 2,5 e 4 quilos, com o comprimento variando de 46 e 54 centímetros, em média. 

O chamado parto prematuro ocorre antes de 37 semanas passadas de gestação. Crianças que nascem nesse cenário podem apresentar problemas diversos, desde desconforto respiratório até complicações fatais. Quanto maior a prematuridade, maiores são os obstáculos a serem enfrentados pelo bebê ao longo da vida.

Consultoria de Karina Tafner, médica ginecologista e obstetra especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana da Santa Casa de São Paulo 




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