Líder do tucanato na Assembleia diz que há nomes que atuam em consonância com a sigla
A líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputada estadual Carla Morando (PSDB), considerou que sigla tem condições de absorver os parlamentares que decidirem deixar ou forem expulsos do PSL. Para a parlamentar, que tem domicílio eleitoral em São Bernardo, há alguns deputados do PSL que atuam em consonância com o tucanato.
“O PSDB está de portas abertas para receber os deputados que quiserem fazer parte do nosso time. O PSDB é um partido que tem história e tem peso, então acho que, caso os deputados queiram vir, nós estaremos esperando por eles”, comentou.
O PSL passa por crise interna e está dividido em duas alas. Uma das partes apoia o deputado federal e presidente nacional, Luciano Bivar, enquanto outros deputados juram fidelidade ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e seus filhos. As desavenças internas tiveram início quando Bolsonaro declarou a um seguidor que era para “esquecer” Bivar e “esquecer o partido”.
Atualmente, a bancada do PSL conta com 15 deputados estaduais, enquanto são oito tucanos na Assembleia Legislativa. Parte desses parlamentares costuma votar a favor dos projetos do governador João Doria (PSDB), mas há uma ala crítica à atuação do tucano – em especial o bloco ligado ao senador Major Olimpio (PSL), adversário de Doria.
Recentemente, o tucanato acolheu um dissidente do PSL: o deputado federal Alexandre Frota, que brigou publicamente com Bolsonaro. Esse pode ser caminho traçado por outras figuras que estão em rota de colisão com o bolsonarismo – o DEM também corteja os políticos que se desgarrarem do clã Bolsonaro.
Na semana passada, Bolsonaro agiu para retirar a liderança do governo do deputado federal Delegado Waldir (PSL) e transferir o cargo para o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). A resposta veio na quinta-feira, com cinco deputados da ala que apoiam Bivar defenderem a expulsão de Eduardo à executiva nacional do partido. Grande apoiadores de Bolsonaro, Olimpio e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL) assinou o pedido.
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