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Diadema, alerta: para salvar a casa dos Risch

Pelo menos desde 1930 a família Risch vive no Brasil...

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
15/03/2012 | 00:00
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Pelo menos desde 1930 a família Risch vive no Brasil. Quando chegou, Herbert Risch tinha 2 anos de idade. Ele nasceu em Homberg, na Alemanha, em 4 de março de 1928. Depois disso, toda uma vida e vários cenários: São Paulo, a partir do bairro da Mooca, Porto União, em Santa Catarina, e Diadema. Um ano: 1945.

Pois foi em 1945, pouco mais, pouco menos, no crepúsculo da guerra, que Herbert Risch chegou a Diadema, território que ainda não tinha esse nome e que se espalhava em torno do quadrilátero formado pela Vila Conceição, Taboão, Piraporinha e Eldorado. Compete a ele abrir a ligação da Estrada de Piraporinha com a sua propriedade, caminho rural que receberia os nomes de 7 de Setembro, Roberto Gordon (extensão) e o atual, Avenida Dr. Ulysses Guimarães. O espaço chamava-se Taperinha. E é Taperinha até hoje.

O trator que abriu, ou melhorou, o velho caminho ainda é guardado pela família. O grande conselheiro de Herbert, conselheiro e amigo, o pai, Augusto Risch, faleceu em 1963. Herbert, que se casara com Margarida Elisabeth, em 1950, teve cinco filhos, duas moças, três rapazes. Hoje dona Margarida está com 82 anos e a família preserva a casa original. Os impostos são pagos religiosamente. E os rumores são de que uma via pública passará na área da casa, destruindo-a, ela que faz parte do rol dos bens pensados pelo próprio poder público para fins de preservação.

É esta a história. Tudo o mais tramita nos corredores da Prefeitura e Câmara Municipal, sem uma manifestação acerca do que acontecerá. Daí porque adotamos o título ‘Diadema, alerta'. Não perdemos as esperanças.

UMA MARCA
A olaria. O forno resistia em 1996. Foi fotografado. Tornou-se a imagem símbolo do 4º Congresso de História do Grande ABC, realizado em Diadema. Pensou-se em preservar o forno. Não foi possível. Que se preserve a casa, ao menos.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Domingo, 14 de março de 1982
Navegação - Miguel Celestino Maria de La Concepcion Martins Mendes, 69 anos, ultima a construção do ‘Alpha Crucis', um iate de recreio de 17 metros e 40 centímetros, pesando 35 toneladas. A embarcação está sendo construída na Prainha da Billings, em Riacho Grande, e destina-se a um comprador de São Paulo, o empresário Reinaldo Alves Janeiro.
Educação - Professor Calixto Antonio organiza visita de estudantes da Faculdade de Direito de São Bernardo à Cadeia Pública de São Bernardo.
Crônica 1 (Roterdan Cravo, pseudônimo do jornalista Fausto Polesi, diretor de Redação e editor-chefe do Diário) - Debates e desafios abrem a temporada e animam o brasileiro.
Crônica 2 (Guido Fidelis) - O dia em que as corajosas pimpolhas são aprisionadas na terra dos homens sós.
Ciência e Tecnologia (Diógenes Silva) - Começa o ano espacial.
Polícia - Tiroteio e duas mortes em Diadema.

EM 15 DE MARÇO DE...
1887 - O italiano Vicente Stanziani embarca para o Brasil para se estabelecer em Paranapiacaba.
1937 - Passa a se chamar Avenida Conde Francisco Matarazzo a antiga Rua São Caetano, no Distrito (hoje município) de São Caetano.
1967 - Toma posse o presidente Costa e Silva, na sucessão de Castelo Branco.
1972 - Fica pronta a unidade da Petroquímica União, em Capuava, no limite de Santo André e Mauá.
1982 - Inaugurada a Angra 1, primeira usina nuclear brasileira, no Rio de Janeiro.
1987 - Fundado o Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Mocidade Independente, da Cidade São Jorge, Santo André.
- Orestes Quércia assume o governo paulista.

SANTOS DO DIA 
Longino, Luisa de Marillac e Clemente Maria Hoffbauer.
Fonte - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Vozes, 2012.
Na foto, São Brás. Imagem européia do século 18. Madeira policromada e dourada.
Fontes - Museu de Arte Sacra de São Paulo; Andréa Maria Zabrieszach Afonso dos Santos, museóloga; foto: Iran Monteiro. Contatos: 3326-1373; 5393-3336; mas@museuartesacra.sp.gov.br 

FALECIMENTOS
Em fevereiro, foram sepultadas 13 pessoas no Cemitério São Caetano, em Vila Paula.
Valter dos Santos, 65. Natural de São Caetano. Dia 1º.
Moacir Passador, 87. Natural de Jundiaí. Dia 1º.
Noêmia Gomes Andrade Ribeiro, 80. Natural de São Paulo. Dia 3.
Maria Rosa do Nascimento, 81. Natural de São Caetano. Dia 6.
Ademir Correia, 27. Natural de São Caetano. Dia 6.
Dirce Massanotto, 85. Natural de São Paulo. Dia 11.
Emílio De Francisco, 84. Natural de Ribeirão Preto. Dia 12.
Carlos Eduardo dos Reis Quesadas, 38. Natural de São Caetano. Dia 13.
Pedro Avoglia, 81. Natural de São Paulo. Dia 16.
Lívia Gaspari Cadillo Campay, 35. Natural de São Paulo.
Ivonne Naum, 82. Natural de Santo André. Dia 27.
Miguel Paulo Quenebel, 57. Natural de São Caetano. Dia 27.
Marilu Francescon, 38. Natural de São Paulo. Dia 28.

SANTO ANDRÉ
Henil Cecilia Leite, 80. Natural de Alfenas (MG). Dia 13, em São Bernardo. Memorial Jardim Santo André.
Geraldo José de Freitas, 69. Natural de Antenor Navarro (PB). Dia 13, em São Bernardo. Cemitério Phoenix.
Allan Cardoso de Lira, 18. Natural de São Bernardo. Dia 10, em São Bernardo. Cemitério da Saudade, em Vila Assunção.

SÃO BERNARDO
Jacira Donadon Dinalo, 85. Natural de Olimpia (SP). Dia 13. Cemitério de Pirapozinho (SP).
Joana Espim da Silva, 72. Natural de Balsamo (SP). Dia 13. Cemitério dos Casa.
Maria das Neves Jesus de Lima, 61. Natural de Serrinha (BA). Dia 13. Cemitério dos Casa.
Nelson Pezzo Scagliante, 54. Natural de São Paulo (SP). Dia 13. Crematório de Vila Alpina.
Rosangela de Jesus Silva, 49. Natural de Presidente Kubitschek (MG). Dia 13. Cemitério Datas (MG).
Marcos Antonio da Silva, 47. Natural de Presidente Prudente (SP). Dia 13. Cemitério dos Casa.




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