Os professores da FSA (Fundação Santo André) decidiram, em assembleia, manter a greve – iniciada em 13 de dezembro – até que a reitoria atenda às demandas apresentadas, como o pagamento de salários atrasados e a reintegração de 35 profissionais demitidos por e-mail no dia 21 de dezembro. Como forma de protesto, os docentes agendaram para segunda-feira, às 16h, manifestação em frente à instituição de ensino superior.

De acordo com o Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do ABC), as atividades acadêmicas seguem paralisadas porque a reitoria não deu retorno aos docentes sobre o pleito encaminhado, tampouco deu prazo para o pagamento dos honorários atrasados e do 13º salário integral. “Estamos agendando reuniões importantes, com o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e com os vereados. Vamos nos inscrever para participar da tribuna livre, na Câmara Municipal, logo no início de fevereiro”, reforçou o diretor do sindicato e professor de Relações Internacionais da FSA, Marcelo Buzetto.

Os professores trabalham na elaboração de documento com o intuito de questionar o processo de sindicância na instituição de ensino superior, responsável por apontar ilegalidades nos contratos de trabalho. Os docentes questionam, principalmente, o fato de o atual reitor Francisco José Santor Milreu, que admitiu ao Diário, em março, que não havia prestado concurso público para sua atuação, não estar na lista dos desligamentos. A FSA afirma que o professor entregou papelada comprobatória de sua legalidade para atuar, no entanto, permanece negando apresentação dos documentos à imprensa.