Artigo

Único País com mais de 100 milhões de habitantes com sistema de Saúde universal e gratuito, o Brasil mantém um dos mais complexos e completos serviços de assistência no mundo. No governo da presidente Dilma, garantir que todos os brasileiros tenham acesso adequado aos remédios de que precisam é prioridade do Ministério da Saúde. Prova disso é que o primeiro compromisso de campanha transformado em realidade, ainda em janeiro de 2011, foi o lançamento do programa Saúde Não Tem Preço, que triplicou o acesso de diabéticos e hipertensos a 11 medicamentos de graça.

O êxito brasileiro na ampliação da oferta desses tratamentos só é possível por termos um conjunto robusto de medidas de estímulo à produção e à comercialização de medicamentos genéricos, cuja circulação no ano passado foi recorde: foram vendidos 550 milhões de unidades - 25% a mais que em 2010. Enquanto em 2002 eles representavam 5,7% do mercado de medicamentos em unidades e 4,7% em valores, atualmente são responsáveis por 24% das unidades e por 21% do valor transacionado.

Esses avanços representam mais qualidade de vida e saúde para todos, sobretudo os doentes crônicos. No caso da diabetes, o aumento no acesso ao tratamento contribuiu para que, pela primeira vez nos últimos dez anos, o número de internações decorrentes de complicações da doença caísse. O aumento nos registros amplia a oferta nas prateleiras, a preços até 65% menores que os itens de referência. Além disso, reduz os custos do poder público, possibilitando direcionar recursos para a ampliação do elenco de medicamentos disponíveis na rede pública.

O conjunto de medidas de aprimoramento de gestão de compras farmacêuticas nos permitiu gerar, em 2011, economia de R$ 1,7 bilhão - montante que contribuiu para termos ampliado de 550 para 810 o número de itens na lista de medicamentos do SUS. Os genéricos beneficiam também os laboratórios nacionais, que passaram a produzir os medicamentos, tornando o País mais independente em relação às importações.

Acertamos o caminho e não permitiremos que haja retrocesso. Em 2012, estamos dando passos importantes para abrir outra fronteira de medicamentos genéricos biossimilares, elevando a outro patamar os benefícios da decisão acertada, tomada pelo presidente Itamar Franco e pelo ministro Jamil Haddad, de estimular a fabricação de genéricos.

Alexandre Padilha é ministro da Saúde.

Palavra do leitor

Paulicéia

No bairro Paulicéia, em São Bernardo, os ônibus da Linha 02 e 03 muitas vezes estão demorando mais de uma hora para passar, sem horário certo. Já tentei reclamar para a SBCTrans e nos telefones, que nunca atendem, da Prefeitura, mas sem sucesso. Antigamente o intervalo médio era de 20 minutos. Esse problema começou justamente com a atual administração. As desculpas são as mais variadas, se é dia útil tem trânsito (que já existe há anos e nunca foi problema); se é fim de semana é porque é fim de semana; ou é porque o bairro é mais rico (mentira, aqui é classe média baixa, e mesmo assim, Nova Petrópolis é um bairro rico e tem ônibus a cada cinco minutos, cumprindo rigorosamente os horários). Essa situação já passou do suportável! Às vezes saio mais de uma hora mais cedo do que o necessário de casa e chego mais de uma hora atrasado porque o ônibus não passa!

Anderson Garcia

São Bernardo

Rua Santa Rosa

Trabalho na Rua Santa Rosa, no Centro de São Caetano, e ultimamente vários assaltos têm ocorrido. Na última semana, três estabelecimentos comercias foram assaltados, e vários carros foram arrombados praticamente à luz do dia. Espero que as autoridades tomem uma providência, ou será que nós, os munícipes, seremos obrigados a fazê-lo?

Jorge Hirai

São Caetano

Rua Rio Branco

No dia 9 foi realizada mais uma Festa das Nações na Rua Rio Branco, Centro de São Bernardo, organizada pela Igreja Renascer e com apoio da Prefeitura. Dois dias antes o trânsito já foi interrompido para a montagem do palco, prejudicando, além do tráfego, o comércio dessa rua. E, no sábado, das 10h às 21h, foi realizada a festa com direito a som ao vivo no último volume, não permitindo que os moradores da via pudessem ouvir o som da TV, conversar dentro de casa ou mesmo descansar. Enquanto outras entidades filantrópicas se utilizam de espaços apropriados para realizar suas atividades, a Igreja Renascer, que nem sede nessa rua tem, fere a lei e ainda ganha apoio da Prefeitura, num total desrespeito ao cidadão que paga seus impostos. Lamentável!

Antonio Sérgio C. Piccolo

São Bernardo

Movediça

Por que uma CPI não é formada pela sociedade, e com peso penal? Como pode se esperar punições em CPIs, mistas ou não, se operam de costas para a sociedade e seus integrantes são distantes da retidão? Todo o terreno institucional é um pântano movediço! Como podemos esperar ‘cadeia' a um corrupto quando mensaleiros ocupam cargos estratégicos pela Presidência afora, ou abençoados por ela? Temos uma Corte Suprema que nunca permite elo entre o acusatório e o punitivo, comungados com o Congresso Nacional que são! Justiça brasileira: areia movediça da ética e da moral, onde cada político é um protagonista de filme de horror!

Paulo Rogério Bolas

Santo André

Resposta

Em face da notícia de estacionamentos irregulares e da falta de fiscalização de trânsito na Vila Assunção, em Santo André (Semasa, dia 25), informo que as viaturas do radiopatrulhamento da 1ª Companhia do Quadragésimo Primeiro Batalhão de Polícia Militar Metropolitano intensificaram o policiamento com vistas a tais irregularidades e que, em caso de constatação, foram elaborados os autos de infração cabíveis. Esclareço, ainda, que foi oficiado ao Ilmo. senhor Adilson de Lima, secretário de Segurança Pública Urbana de Santo André, sobre tal matéria jornalística para que, no que julgar necessário, adote as demais providências.

Luiz Roberto Moraes, capitão PM comandante da 1ª Companhia do Quadragésimo Primeiro Batalhão de Polícia Militar Metropolitano