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Serra volta a atacar o governo Lula
Do Diário OnLine
02/12/2003 | 02:06
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O presidente nacional do PSDB, José Serra, voltou a atacar o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta segunda-feira, durante entrevista no 'Programa do Jô' (Rede Globo), o tucano criticou as reformas, principalmente a da Previdência e a tributária. De acordo com ele, a tributária não tem 'nem pé, nem cabeça. Nem braço, nem perna".

O candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2003 deixou claro que o papel do PSDB, nas negociações da reforma tributária, era de "dar uma coerência maior" ao texto do senador Romero Jucá (PMDB-RR). No entanto, Serra fez questão de ressaltar que o que está sendo proposto não é uma reforma. "Aumento de impostos não é reforma", disse.

A violência também foi tema do programa. Segundo José Serra, a primeira coisa a ser feita é alterar as leis e fazer com que elas sejam cumpridas. Para ele, a "impunidade é um elemento importante" nessa grande falha do atual sistema.

Porém, o presidente do PSDB declarou que também é necessário o investimento em soluções a longo prazo. A geração de empregos e um maior volume de programas sociais podem reduzir os altos índices de criminalidade no Brasil.

Sobre as modificações no Estatuto da Criança e do Adolescente propostas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Serra se disse favorável. "Estou de acordo. Acho correta esta proposta", afirmou. Entre as alterações propostas pelo tucano está a possibilidade de transferência de menores infratores para penitenciárias quando os mesmos atingirem a maioridade – 18 anos.

Saúde - José Serra, que foi ministro da Saúde durante o governo Fernando Henrique Cardoso, deu um conselho ao atual responsável pela pasta, ministro Humberto Costa. De acordo com ele, Costa precisa brigar para "garantir o orçamento e os recursos". Para o tucano, o setor de saúde é o que mais sofre quando se precisa promover alguns cortes orçamentários.

Serra acredita que a verba destinada para a área poderia ser maior, desde que "estivesse havendo o crescimento da economia".

Por fim, o presidente disse que a oposição do PSDB não visa prejudicar o país, mas sim cobrar e alertar para os erros que a administração do Partido dos Trabalhadores (PT) pode vir a cometer.




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