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Mauá quer fomento à arte

Com novo secretário de Cultura, município anuncia A Locomotiva e lança editais

Por Vinícius Castelli
31/08/2018 | 07:00
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Robson Fonseca/Divulgação Prefeitura de Mauá


Em busca de ajuda, fôlego e horizonte. É assim que está a secretaria de Cultura de Mauá. Com novo secretário, Caio Evangelista, que assumiu a pasta há cerca de um mês, com a gestão da prefeita em exercício Alaíde Damo (MDB), a cidade anunciou ontem, no Museu Barão de Mauá, o programa A Locomotiva, que tem como sugestão dividir os projetos culturais em estações do ano. Mas, para fazer a arte ‘ferver’ no município, o Executivo pede ajuda.

“Temos problemas na cidade, que está em calamidade financeira. Venho mendigar a cada um, claramente, o apoio para fazermos um projeto para a cidade de Mauá. Eu, sozinho, não vou conseguir”, confessa o secretário.

No evento, que contou com apresentações de break e malabares, além de proclamação de poesia, Evangelista falou que o A Locomotiva terá início dia 22, na chegada da próxima estação do ano, a partir das 9h, com Baile de Saudação à Primavera. A ideia é sair de vários pontos da cidade em direção ao Parque da Juventude. O público poderá ver no local shows de grupos da cidade. A agenda do projeto deve ser acrescida ainda por eventos como Encontro de Música e Semana da Consciência Negra, ambos com data a definir.

Para que haja movimento no município, o secretário diz contar com apoio de coletivos da cidade. “Conhecemos os equipamentos e fiz diagnóstico dos desafios que teremos. Projeto não nasce perfeito. Vamos persistir para encontrar cada vez mais maneiras de melhorar a comunidade cultural”, afirma ele, disposto a realizar intercâmbio com outras cidades da região.

O secretário aproveitou a oportunidade para lançar editais: FaFc (Fundo de Fomento e Apoio a Cultura) de R$ 100 mil, ProAC (Programa de Ação Cultural) de R$ 345 mil, e um edital específico para Oficinas Culturais de R$ 800 mil, que já estava previsto no orçamento deste ano. Ao todo será investido mais de R$ 1 milhão no setor. Todos serão abertos na próxima semana.

Como não há recurso suficiente para alguns projetos, espera conquistar apoios e parcerias para implementá-los. “Nossa ideia é construir uma concha acústica e dois outros cômodos para a Casa do Hip Hop”, diz. O objetivo é atender ainda mais a população e abrir outros cursos.

O secretário acredita ainda que é mais do que necessário que todos os formadores e agentes culturais conversem com a juventude. “Temos de deixar uma herança”, ressalta.

Sobre os trabalhos culturais que já estão em andamento, criados em outras gestões, diz: “Vamos seguir com alguns projetos, como o Quartas Culturais. Em nenhum momento vamos desmanchar o que está bom”. 




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