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CUT realiza protesto na porta da Fiesp
Por Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
23/05/2007 | 07:01
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A classe trabalhadora vai às ruas na manhã de quarta-feira para manter as pressões a favor do veto à Emenda 3. A mobilização, que é organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), será às 10h em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na Avenida Paulista.A expectativa é reunir 10 mil pessoas.

A escolha do local dos protestos foi definida após a Fiesp lançar um movimento a favor da Emenda 3, junto com entidades como OAB-SP (Ordem dos Advogados – Secção São Paulo) e Fecomercio (Federação do Comércio de São Paulo). “Há 20 dias eles se posicionaram e mostraram o interesse em flexibilizar os direitos dos trabalhadores. Por isso vamos para a porta da Fiesp”, explica Edílson de Paula, presidente da CUT-SP.

Para os sindicalistas, a queda do veto presidencial ao texto da Emenda 3 – da lei que criou a Super-Receita – precariza as relações de trabalho e atua como uma reforma trabalhista.

O ato de quarta-feira não deve ficar concentrado apenas em São Paulo. Também haverá mobilizações em diversas cidades do Interior do Estado e em outras capitais.

Os movimentos sociais também estarão dando apoio à causa dos trabalhadores e deverão reforçar o protesto: organizações como os sem-tetos e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Do Grande ABC, estão confirmadas cerca de 1,4 mil pessoas. Só do ramo metalúrgico, até o final da tarde de terça-feira, 1,1 mil trabalhadores estavam confirmados para a ação na Capital. Também irão 200 químicos e 100 rodoviários.

Desunião - Diferente das duas últimas mobilizações, desta vez, os protestos serão realizados apenas por uma central, a CUT, com presença de apenas uma outra organização sindical, a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).

A explicação para um movimento menor é que a CUT marcou a data em reunião de sua executiva nacional, sem consultar as outras centrais para elaborar o calendário. No entanto, segundo Edílson de Paula, todos os colegas sindicalistas foram convidados a participar do ato.

Para Ubiraci Dantas de Oliveira, vice-presidente da CGTB, as centrais continuam unidas. “As centrais já fizeram manifestação juntas contra a Emenda 3, como em diversos outros assuntos. Mas não dá para fazer sempre tudo junto”, diz.




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