O superintendente do Sebrae-SP, Fernando Leça, afirmou que essas taxas, apesar de elevadas, sao inferiores ao índice de 80% de empresas extintas no primeiro ano de vida, número amplamente divulgado no mercado. "Isso demonstra a capacidade desses empreendimentos de superar as adversidades", afirmou.
A pesquisa indica também que o comércio é o setor com maior número de empresas fechadas nos três anos: 39% no primeiro 12% no segundo e 8% no terceiro, o que corresponde a taxas acumuladas de 39%, 51% e 59%, respectivamente. Na indústria, 32% fecham no primeiro ano, 12% no segundo e 6% no terceiro (taxas acumuladas de 32%, 44% e 50%). Entre as empresas de serviços, 30% fecham no primeiro ano, 7% no segundo e 12% no terceiro (taxas acumuladas de 30%, 37% e 49%).
O estudo constatou também que 70% dos empreendedores sao do sexo masculino, com média de 40 anos, e 62% têm o segundo grau completo. Desse total pesquisado, 52% eram empregados de empresa privada, 19% eram autônomos, 14% eram empregadores em outras empresas e 6% eram donas de casa.
Após a abertura da empresa, o Sebrae constatou algumas diferenças entre as empresas que fecharam suas portas e as que continuaram em atividade: As sobreviventes aperfeiçoaram produtos e serviços, sincronizaram receitas e despesas e se dedicaram integralmente a atividade empresarial em maior proporçao do que as empresas extintas. Nos dois casos, a recessao econômica, a falta de capital de giro e excesso de carga tributária, foram os principais pontos apontados pelas empresas de dificuldade para a atividade empresarial. Entre as empresas que fecharam, a falta de demanda e a escassez de crédito foram os principais itens.
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