Robson Santos comprou um celular Nokia N95 Music Edition 3G no valor de R$ 2.807, no dia 13 de novembro, na loja da Claro do Shopping Metrópole, em São Bernardo, e solicitou o desbloqueio do aparelho. Para a surpresa do cliente, a operadora havia dado um código que não desbloqueou o aparelho. A Claro então, sugeriu trocar o aparelho por um outro novo desbloqueado do mesmo modelo ou similar, com as mesmas funções e características.

No dia 25 de novembro, Santos entrou em contato com uma funcionária da Claro que informou ao consumidor que não havia aquele aparelho no estoque e que deveria esperar a Claro entrar em contato com ele. Após a funcionária retornar a ligação dizendo que definitivamente não havia o modelo, Santos escolheu o aparelho Samsung SGH-i900 Omnia, que tem as mesmas funções do outro aparelho. Só que o novo celular não chegou. Agora, quando Santos liga no 1052 da Claro, dizem para esperar alguns dias.

Em resposta, a Claro informou que entrou em contato com o cliente e que sua notificação referente ao desbloqueio ou a substituição do aparelho celular Nokia N95 Music Edition 3G está em análise junto ao departamento de marketing e logo teriam uma resposta. Santos ficou ciente das informações e concordou em aguardar o retorno.

O Procon informou que "toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado".

No caso em questão, o consumidor poderá exigir o cumprimento forçado da oferta, ou seja, a imediata substituição do produto por ela escolhido -o Samsung SGH-i900 Omnia. Caso não consiga solução do problema diretamente com o fornecedor, poderá buscar o Procon de sua cidade.