Com exceçao de Válber, agora no Vasco, e Arinélson, dispensado, a base o time é a mesma, a diretoria também e a comissao técnica, idem. Ainda está nas maos de Carlos Alberto Parreira a missao de continuar o caminho do time de volta aos bons dias, motivado pela conquista do título da Série C.

Parreira sabe que nao tem nas maos um time que faça os adversários tremerem só de ler a escalaçao. Mas isso nao parece problema. "O Rio-Sao Paulo é uma competiçao enganosa. Todos os clubes estao em início de trabalho, nao há um grande favorito."

Para o treinador, a equipe que tem hoje é capaz de enfrentar qualquer um. Bem diferente do time de um ano atrás, quando assumiu, pouco antes do mesmo Rio-Sao Paulo. "Nao é uma seleçao, como o Vasco. Mas é um time de qualidade, nao é medíocre como já disseram. De 99 para cá evoluímos. Temos uma base formada, mas é preciso reforçá-la. O Vasco tinha um timaço e trouxe seis jogadores. O Corinthians é bicampeao brasileiro e contratou cinco."

Vasco e Corinthians, além do Palmeiras, sao os adversários do Fluminense na primeira fase. Um grupo difícil. Mas o time nao se preocupa. "O Fluminense nao pode ser desprezado nunca", alerta Parreira. Os oponentes sao fortes? E daí? "Sao duas vagas para quatro. Respeitamos os adversários e nao temos medo de nenhum deles."